UnirG inicia operação do equipamento mais moderno para detecção de mercúrio em cabelo

A Universidade de Gurupi - UnirG, campus Paraíso do Tocantins, iniciou nesta semana a operação do DMA-80 evo, um dos equipamentos mais modernos do mundo para análise de mercúrio em amostras de cabelo. O treinamento técnico especializado foi realizado pelas equipes de pesquisa da UnirG e do Instituto Amazônico do Mercúrio - IAMER.

O polo 5 do IAMER, está localizado em Paraíso do Tocantins, e conta  também com: impressora 3D para produção de protótipos; computadores de alto desempenho para criação de design e modelagem dos dispositivos; além de drone destinado ao monitoramento e vigilância epidemiológica. 

O encontro reuniu pesquisadores da UnirG e o representante técnico responsável pela calibração e orientação de uso do equipamento. A nova estrutura abrirá caminho para estudos inéditos, incluindo análises laboratoriais de alta precisão e geração de dados essenciais para vigilância epidemiológica e ambiental.

Com esse avanço, a UnirG passa a integrar o grupo de poucas instituições brasileiras capazes de realizar esse tipo de detecção com padrão internacional de qualidade e segurança.

O pró-reitor de pesquisa e pós-graduação, PhD. Walmirton D’Alessandro, destacou que  a  chegada do DMA-80 evo ao polo 5 do IAMER, é um marco para a ciência produzida na região Norte do Brasil. “É um passo fundamental para compreendermos, com precisão e responsabilidade, a exposição humana ao mercúrio e seus impactos na saúde pública. Nós agradecemos  a Secretaria de Acesso à Justiça - SAJU pelo apoio institucional que tem contribuído diretamente para a consolidação deste marco histórico para a pesquisa e para a saúde regional e nacional”, disse.

O pró-reitor disse ainda que “agora, estamos habilitados a monitorar e diagnosticar com rigor científico uma problemática que afeta diretamente comunidades amazônicas, fortalecendo nossa capacidade de pesquisa e ampliando o compromisso social da Universidade. Este é um momento histórico para a UnirG e para todos que acreditam no papel da ciência como instrumento de transformação e proteção da vida”, enfatizou Walmirton.

Fotos: arquivo pessoal