A Universidade de Gurupi - UnirG promoveu nesta manhã, 26, o segundo dia de programação do UniSaberes 2025 – Semana Integrada de Pesquisa, Extensão e Empreendedorismo SIPE². O   evento online Coffee & Research, integra a atividade que tem como objetivo ampliar o diálogo científico e esclarecer sobre o processo da internacionalização entre as universidades.

A mediação foi feita pela professora, Ma. Lucivânia Carvalho Barcelo, que contou com vários palestrantes, entre eles a Dra. Edith Gricelda Clari Reitora da Universidad Hispano-Guarani (Paraguay), que recentemente firmou parceria com a UnirG para dar seguimento à internacionalização.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UnirG, o Dr. Walmirton Bezerra D’Alessandro, esse intercâmbio entre as universidades irá beneficiar as pesquisas científicas já desenvolvidas e as que virão.

O Dr. Maged Talaat Mohamed Ahmed Elgebaly da Aswan University – República Árabe do Egito falou sobre a internacionalização realista e como ela deve ser pensada não apenas de maneira global, mas localmente também. Além disso, ele reforça ainda a necessidade de profissionais estrangeiros nas universidades.

Para o vice-reitor  Me. Paulo Henrique Costa Mattos,  esse evento foi de muita aprendizagem, pois abriu o horizonte para detalhes que podem ser aprimorados, como por exemplo, ter professores estrangeiros nas revistas da instituição a Revista Cereus e a Revista Amazônia: Science & Health.

Encontro de Integração dos Bolsistas AfirmaSUS

Ainda durante a manhã foi realizado o Encontro de Integração dos Bolsistas do Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes da Área da Saúde - AfirmaSUS, na sala de reunião da reitoria da UnirG.

A reunião contou com os bolsistas contemplados pelo programa, o tutor e professor, Dr. João Bartholomeu do curso de Educação Física, a coordenadora do Observatório de Povos Tradicionais do Tocantins (OPTTINS), Drª Marcilene de Assis Alves Araujo e a pró-reitora de extensão, cultura e assistência estudantil, Ma. Káttia Ferreira da Silva.

De acordo com o João Bartholomeu o objetivo do projeto é desenvolver ações afirmativas e que os acadêmicos tenham possibilidade de se sustentar na universidade, “e possam terminar o curso que eles tanto sonham, e para isso eles têm a contrapartida, que é se dedicar doze horas semanais em um projeto, que foi escrito para ocorrer nas comunidades indígena de forma itinerante”.

Foram contemplados estudantes dos cursos de Direito, Pedagogia, Farmácia, Jornalismo, Letras, Odontologia, Psicologia e Medicina. Por ser uma equipe multidisciplinar o trabalho será desenvolvido conforme a característica de cada acadêmico atuando na sua especialidade, na sua forma, porém com essa visão interdisciplinar. 

A estudante do 1º período do curso de Direito/Noturno, Ana Raquel, pretende aumentar o conhecimento a fim de proporcionar uma abertura no mercado de trabalho. “Esse projeto irá ajudar no desenvolvimento profissional futuramente por contribuir para lidar com pessoas para além da Universidade”, afirmou Ana.

“Estou com a expectativa muito alta para poder expandir conhecimentos” afirmou o outro contemplado, do 4º período do curso de odontologia, Sebastião Nunes. “É um projeto muito rico principalmente  por ser nacional”.

A pró-reitora Ma. Káttia Ferreira, celebrou mais essa conquista para a Instituição e afirmou que não será algo trabalhado apenas no campus de Gurupi. “Está em fase documental para ser expandido para o campus de Paraíso”.

“As ações serão trabalhadas de acordo com as demandas das comunidades indígenas, é uma troca de saberes. Aprender  e ensinar e com muito trabalho em equipe para assim poder transformar a sociedade”, ressaltou Drª Marcilene de Assis Alves Araujo. 

Texto e fotos: Thais Lira - Ascom