Lançamento de nova edição da revista Ressaca Literária marca comemorações de 23 anos do curso de Letras

Professores, estudantes e convidados participaram na última sexta-feira, 20, do lançamento da 11ª edição da revista Ressaca Literária, no auditório do campus Jacinto Nunes da Silva. Com muita música, poesia e arte, a comunidade acadêmica também celebrou os 23 anos do curso de Letras da Universidade de Gurupi – UnirG, criado em 1999.

Ao falar aos presentes, a coordenadora do curso e diretora geral da revista, a Ma. Wellitania Oliveira, lembrou que “o curso completa mais de duas décadas de resistência”. Destacou ainda que a mais recente edição da revista Ressaca Literária é construída a partir de uma ótica interdisciplinar e que busca promover a leitura, a escrita, e contribui com a formação dos futuros profissionais. A coordenadora também parabenizou a todos os profissionais e egressos pelo Dia do Letrólogo, comemorado em 21 de maio.

De acordo com a coordenadora de redação da Revista Ressaca Literária e a acadêmica do 7º período de Letras, Victória Regina Soares Cavalcante, o trabalho de produção da revista conta a colaboração de acadêmicos que escrevem os textos, criam a capa e dos docentes responsáveis pela revisão. “Por ser um material impresso, o trabalho torna-se ainda mais especial. O contato das pessoas com o papel está sendo perdido ao longo do tempo, sendo que muitos leitores preferem fazer a leitura de impressos e de folhear as páginas. É um trabalho que tem contribuído com o meu crescimento profissional, intelectual e pessoal”, disse.

O presidente da Fundação UnirG, Thiago Miranda, frisou que a revista Ressaca Literária é um veículo que dá visibilidade ao tão importante trabalho realizado pelos alunos e professores, apresentando para a sociedade o diferencial do curso de Letras da UnirG.

A Pró-reitora de Extensão, Cultura e Assistência Estudantil, Ma. Miréia Aparecida Bezerra, parabenizou o curso de Letras pelo aniversário, e reforçou a importância da cultura na universidade e na formação dos estudantes.

O presidente da Academia Gurupiense de Letras, Paulo Albuquerque, também participou do evento e falou da relevância da produção literária e das artes, em ações e atividades além da sala de aula.

O evento contou com diversas apresentações musicais de acadêmicos, professores, e convidados da Escola de Música Teclart.

Arte e Palavra Escrita

O jornalista, escritor e artista plástico, Núbio Brito, participou do evento e proferiu uma palestra sobre a “A Importância da Arte e da Palavra Escrita”. Segundo ele, “a arte e a escrita estão interligadas. Podemos até fazer um questionamento: quem veio primeiro, a arte ou a escrita? Penso que a arte veio antes de tudo, pois os símbolos eram bem desenhados, tinham significado e transmitiam informações”, disse.

Brito também falou sobre sua trajetória profissional, como escritor de vários livros e ainda como artista plástico e autor de obras premiadas no Brasil e em outros Países.

23 anos

Em 1999, a então Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Gurupi (Facich) criou os cursos emergenciais de História, Matemática e Letras. “O objetivo era formar os professores que não tinham graduação, pois muitos profissionais atuavam no mercado apenas com a formação do Ensino Médio. Havia uma grande carência de professores nessa época”, explica o professor Me. Alexandre Peixoto, que integra o quadro de docentes do curso de Letras desde 2002.

A princípio, apenas a Licenciatura em Língua Portuguesa era oferecida. Três anos mais tarde, a habilitação em Língua Inglesa também passou a ser oferecida no processo seletivo.

“Atualmente vemos uma maior valorização da carreira docente no País, e isso contribuído para que mais pessoas tenham interesse em ingressar no ensino superior em um curso de Licenciatura”, disse Peixoto.