Arte no Muro: acadêmicos da UnirG levam projeto para ambiente escolar

O alfabeto datilológico em Libras e em Português foi desenhado no muro da Escola Municipal Almeida Veras, em Gurupi. A ação faz parte do projeto de extensão Arte no Muro, que envolve acadêmicos dos cursos de Letras, Odontologia e Psicologia da Universidade de Gurupi – UnirG.

Os estudantes foram supervisionados pelas professoras Ma. Ilka Araújo e Francisca Edivania Gadelha Dias. O objetivo do projeto é de envolver os cursos que têm as disciplinas de Libras e Língua Portuguesa em suas estruturas curriculares, visando a promoção de ações em escolas que tenham alunos surdos.

Conforme a professora Ma. Ilka Araújo, essa foi uma forma, de instigar os alunos e a comunidade em geral, para conhecer, aprender e praticar o alfabeto manual imagético no muro da escola. “O projeto de extensão proporcionou visibilidade do alfabeto datilológico em Libras em interação com a língua Materna, o nosso Português brasileiro.  Além disso, a parceria entre os cursos difundiu ainda mais as possibilidades de devolver à comunidade, os saberes produzidos nos bancos de uma universidade”, frisou.

Para a professora Francisca Edivania Gadelha Dias, “o projeto foi pensado e desenvolvido com muito carinho, pois, possibilita a aprendizagem do alfabeto datilológico, a fim de garantir que tanto os alunos da escola, quanto a comunidade, tenham participação prática nessa integração de conhecimentos”.

A diretora da escola, a professora Devânia Cristina Almeida, aprovou a iniciativa. “Estamos felizes com essa parceria que traz os acadêmicos à Escola para desenvolver esse projeto. O resultado desse engajamento só tem a melhorar com o desenvolvimento da escola, dos professores e dos estudantes da UnirG”, afirmou.

"Participar do projeto fazendo o alfabeto em libras no muro da escola foi maravilhoso. Fazer com que as pessoas entendam mais sobre Libras e assim, aprender a fazer seu nome por meio do alfabeto datilológico, visando a estruturação de uma sociedade onde verdadeiramente a acessibilidade ocorra, e a inclusão e a empatia com o indivíduo surdo e suas especificações no que tange sua identidade e cultura, sejam de fato respeitadas” disse a acadêmica de Odontologia, Amanda Morais Marques.

Para o estudante de Letras, Luccas, “nós acreditamos que a inclusão contribui com o processo de socialização, e o principal propósito do nosso projeto é mostrar para a sociedade que as pessoas surdas têm direito a inclusão e socialização”.