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Curso de Engenharia Civil tem aprovação de projeto junto ao CNPq: "Elas na Engenharia: Por que não?” e participa de evento no Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência


12 de Fevereiro de 2021



O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, é comemorado em 11 de fevereiro, desde 2015, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com intuito de celebrar a data, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq realizou neste último dia 11, uma live com a iniciativa de conscientizar sobre a importância da participação das mulheres nas áreas de pesquisa científica e dar evidencia as iniciativas do CNPq e dos projetos que vem incentivando, visando fortalecer o engajamento das mulheres na pesquisa do nosso País. Vários projetos foram mencionados, com experiências envolvendo meninas e mulheres das engenharias, sejam meninas de escolas públicas com a Iniciação cientifica, as estudantes e as professoras universitárias. A professora da Universidade de Gurupi - UnirG, Drª Nelita Bessa, foi convidada para participar do evento, tendo em vista que coordena um projeto recentemente aprovado pelo CNPq nesta área.

 

Entre as participantes do evento estavam a Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Drª Adriana Maria Tonini, a professora e pesquisadora na área de física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Drª Marcia Cristina Bernardes Barbosa, a professora da Universidade Federal de Goiás – UFG, Drª Karla Emmanuela Ribeiro Hora e a pesquisadora sobre educação, ciência, gênero e raça, Drª Sandra Gouretti Unbehaum.

 

De acordo com a assessora de Projetos com Fomento Externo da UnirG/Propesq, Profa Nelita Bessa, “a nossa universidade tem avançado na implementação de políticas institucionais, integrando ensino, pesquisa e extensão, além da participação da sociedade, fortalecendo o papel da Instituição no desenvolvimento regional”. O pró-reitor de pesquisa e pós graduação, Prof. Doutor, Fábio Pegoraro explica que “isto vem direcionando a elaboração de projetos de pesquisa e extensão, sendo o currículo e as qualificações tanto da instituição quanto dos docentes participantes dos projetos pontos fundamentais na aprovação de projetos junto aos apoiadores financeiros, como o CNPq, levando o sucesso na aprovação do projeto junto ao CNPq: Elas na Engenharia: Por que não?”.

 

“O projeto foi elaborado por professoras e professores do nosso curso de Engenharia Civil, tendo como objetivo desenvolver conhecimentos aplicados do núcleo curricular comum da formação das engenharias, junto a meninas e mulheres do 6° ano do ensino fundamental de uma escola municipal pública de Gurupi, cadastrada na plataforma Freire, e acadêmicas do curso de engenharia civil da UnirG”, disse Bessa.

 

As ações do projeto serão pautadas em eixos integradores da engenharia, associando o Letramento Científico na transversalidade das abordagens e a Iniciação cientifica às ações de extensão e de ensino, bem como fortalecendo a cultura das profissões das engenharias para o sexo feminino e as possibilidades de atuação. O plano de trabalho do projeto e cronograma passarão por adequações frente a realidade da pandemia covid-19 e deve iniciar sua execução em março, podendo a vigência ocorrer de 12 a 18 meses. Será feita uma seleção de estudantes de Engenharia e de escola pública, como bolsistas de iniciação científica, assim como de algumas professoras da escola”, informa.

 

“Somos protagonistas deste maravilhoso campo das engenharias, com inúmeras possibilidades de realização profissional e pessoal, cabendo também a nós, docentes do ensino superior, contribuir para que as diferenças sejam definitivamente ponderadas em conformidade. Estamos falando de habilidades e competências reais de mulheres e de meninas que já são capazes ou mesmo almejam atuar no campo da engenharia e da ciência, frente a uma realidade minoritária e ainda excludente no Brasil e no Mundo” completou a coordenadora do projeto.

 

A profa Mireia Pereira, pesquisadora do projeto e atual Proreitora de Extensão, Cultura e Assistência Estudantil, afirma que a ideia do projeto é tentar despertar escolares para as áreas de engenharia e fortalecer a vocação na graduação. “Pretende-se contribuir para a cultura da profissão pertencer tanto a homens quanto a mulheres capazes, além de minimizar a evasão de acadêmicas na graduação e ao mesmo tempo executar o letramento cientifico e a iniciação cientifica”.

 

A pesquisa

 

“O curso de Engenharia Civil já vem abordando este assunto no debate acadêmico”, reforça o engenheiro civil e coordenador do curso na UnirG, Prof Fabiano Facundes.  Em 2019, a então acadêmica do curso, Neila Maria Ferreira Abrão, atualmente nossa egressa, desenvolveu sob orientação da professora Nelita, o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, abordando sobre o contexto histórico da mulher na engenharia civil, os desafios da inserção da mulher na graduação e no mercado de trabalho, fatores excludentes da mulher nesta área. Foi analisado ainda o cenário da profissão com ênfase aos dados da região Norte do País, o Estado do Tocantins, onde se tem 3.871 (76,1%) profissionais homens inscritos no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA, 2019) e 1.120 (23,9%) mulheres abrangendo área de agronomia e engenharia civil. 

 

Estudos indicam que “o crescimento da participação das mulheres nos cursos de graduação de engenharia civil e também no mercado de trabalho só começou de forma ininterrupta no ano de 2012 e que, mais tarde, em 2015, elas correspondiam à 30,3% das alunas matriculadas nos cursos de Engenharia Civil e 26,9% dos profissionais no mercado de trabalho”, destaca em seu estudo a egressa Neila Maria Ferreira.

 

Em 2020, a coordenação do curso de engenharia civil, professores e estudantes organizaram evento on-line apresentando mulheres atuantes no Tocantins e outros estado brasileiros, com evidencias de sucesso das vivencias no campo da engenharia civil.

Em breve será publicado como capítulo de livro o estudo “A participação das mulheres na engenharia no Tocantins”, liderado pelo professor Alesi Mendes, resultado do TCC das acadêmicas Kananda Cordeiro e Maysa de Moraes, curso de Engenharia Civil da UnirG.

“Em nome dos gestores da Instituição, parabenizo a todas as mulheres na ciência e a todas as mulheres da área de engenharia, cujo percurso pode não ser fácil, simples, porém, certamente valioso e com grande contribuição para a sociedade, valendo a pena nosso protagonismo”, finalizou Bessa.

Equipe

A Doutora em Biologia e Ecologia Tropical, Engenheira Agrônoma, professora Nelita Bessa é a coordenadora do projeto junto ao CNPq. Na equipe atual do projeto estão as engenheiras professoras Bárbara Gomes, Enicléia Nunes, Miréia Aparecida Bezerra e a bióloga professora Marise Tanaka, além do professor engenheiro Antônio Netto, e com inserção posterior via processo seletivo de acadêmicas da UnirG e meninas estudantes do sexto ano de 01 escola pública, juntamente com algumas professoras.

 

A gravação do evento está disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=B6OMiTK3-uE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 






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