Psicologia aborda depressão na juventude para alunos secundaristas

Com espontaneidade o adolescente, H.S, de 17 anos, aluno do 2º ano do Ensino Médio do Instituto Presbiteriano Araguaia (IPA), em Gurupi, falou sobre sua experiência com a depressão. “Já vivenciei essa triste realidade em algumas fases, por saudades e também, por problemas na família. O suicídio já levou alguns dos meus amigos e outros já tentaram se mutilar. Essa doença é visível no nosso cotidiano e por isso é essencial receber orientações especializadas”, disse o estudante.

H.S foi um dos mais de 300 estudantes que participaram das palestras sobre a depressão e automutilação realizadas durante todo o dia de hoje, 27, no IPA. A ação foi ministrada por acadêmicos dos 9º e 10º períodos de Psicologia, da Universidade de Gurupi – UnirG. Lucas Barros, Diogo Alves, Kárita Campos, Amanda Dias e Tainá Muniz foram supervisionados pela professora da disciplina de Estágio Ênfase A, Aline Rezende Faria Pimentel.

“No Serviço Escola de Psicologia da UnirG, onde estagiamos, recebemos muitos encaminhamentos de escolas e atendemos adolescentes que chegam com queixas de depressão. Por isso direcionamos esse bate-papo aos alunos entre 14 a 17 anos para abordar o tema, os sintomas, os tratamentos e onde buscar ajuda”, afirmou a estudante kárita Campos.

Para a professora Aline Pimentel, “a temática foi muito pertinente e achamos fundamental fazer uma abordagem acessível para os adolescentes, com quizz e conversa. O propósito foi de tirar o tabu que envolve a depressão, pois o importante é falar e procurar ajuda. Dessa forma, nossos acadêmicos também ganham experiência e saem aptos para o mercado de trabalho com total segurança”.

Conforme a educadora educacional do IPA, Flaviane Brandão, a ação foi promovida por meio de uma parceria do Grêmio Estudantil do IPA e a UnirG. “Tendo em vista que o quantitativo dos alunos com problemas psicossomáticos vêm crescendo e, também, devido a nossa escola já ter vivenciado alguns episódios de automutilação, resolvemos buscar ajuda e somos gratos à UnirG por nos atender”, relatou a professora.