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22 de Setembro de 2016
Dois importantes temas da área da saúde foram abordados no terceiro dia do VI Congresso Científico do Centro Universitário UnirG. O “Efeito da fosfoetanolamina em células tumorais“ foi o tema da palestra ministrada pelo do Dr. Durvanei Augusto, do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantan (SP). Em seguida, a fisioterapeuta do Comitê Olímpico Brasileiro, Esp. Flávia Rocco Siqueira, falou sobre o “Atendimento aos atletas nos Jogos Olímpicos Rio 2016”.
Entre outros assuntos, o Dr. Durvanei falou sobre os mecanismos de desenvolvimento do câncer e das teorias que tratam do surgimento da doença. Falou também sobre as pesquisas que são realizadas no Brasil e no mundo a respeito da fosfoetanolamina.
De acordo com o pesquisador, em animais experimentais o composto tem mostrado eficácia no combate a diferentes tipos de tumores. Em seres humanos os estudos clínicos estão em andamento. “Participo do estudo de fase clínica que está sendo conduzido no Instituto de Câncer do Estado de São Paulo. Na fase um, assim como em todos os vinte mil pacientes que já usaram a fosfoetanolamina, o composto não apresenta efeitos tóxicos. Os resultados são bastante promissores”, disse.
“Acreditamos que a fostoetanolamina possa ser usada para diversos tipos de câncer, mas com várias vertentes. Como a doença tem que ser individualizada, observando o perfil mutacional, a característica imunológica, histopatológica, o tipo de resposta poderá variar. Compreender a posologia e a interação medicamentosa que a fosfoetanolamina provoca é um grande passo para compreender melhor o efeito”.
Na ocasião, o público presente também assistiu a uma apresentação do professor de teatro da Casa de Cultura da UnirG, Cristiano Cabral.
Em seguida, a fisioterapeuta Esp. Flávia Rocco Siqueira falou sobre o atendimento aos atletas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. “Uma competição como essa é muito importante para o atleta, exige preparação e bom desempenho. A equipe de fisioterapia atuou com foco na reabilitação e acompanhamento desses atletas, oferecendo o que existe de melhor a eles”, disse.
Rocco explicou aos presentes alguns procedimentos que foram realizados, os tipos de lesões mais recorrentes e a estrutura montada para o atendimento aos competidores. “É importante que o fisioterapeuta também tenha conhecimento de outras áreas, que possam auxiliar no atendimento qualificado ao atleta. É um trabalho em equipe com outros profissionais de saúde que contribuem para o êxito do suporte oferecido aos competidores”, finalizou.
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