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Pesquisas da UnirG que abordam Saúde da Mulher são aprovadas para congresso internacional


18 de Abril de 2016



A dor pélvica crônica é uma doença comum e debilitante e é um sério problema de saúde pública que compromete diversos aspectos da vida das mulheres. Assuntos relacionados às disfunções pélvicas são abordados em três pesquisas cientificas de professores e egressos dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem do Centro Universitário UnirG. Os trabalhos serão apresentados nos próximos dias de 21 a 24, no IV Congresso Internacional de Fisioterapia Pélvica, em Belo Horizonte/MG.

 

Conforme a Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica, a pelve é responsável pelas funções urinárias, fecal e sexual humana, além de parte da função de obstetrícia (ramo da Saúde que trata da mulher grávida, do parto e do período imediato após o parto).

 

florence 2Uma das pesquisas aprovadas para o evento foi Qualidade de vida de mulheres com Dor Pélvica Crônica (DPC), analisou 78 mulheres, sendo que a metade delas apresenta a doença. O trabalho foi elaborado por uma equipe composta pela professora de Enfermagem Me. Denise Soares de Alcântara, os enfermeiros e egressos do curso, Kayo Winicio Bernardes Barros e Luana de Carvalho Silva Gama. 

 

“A dor pélvica crônica, na região abaixo do abdômen, é muito frequente no público feminino em nossa cidade e o resultado do estudocongresso mostrou que ela interfere significativamente na qualidade de vida destas mulheres, quando comparada com o grupo das que não sentem a dor”, afirmou Denise Soares.

 

De acordo com a pesquisadora, mulheres com a dor apresentam comprometimento nos aspectos sociais e emocionais, vitalidade e no estado de saúde em geral. “A DPC pode causar problemas além da dor, como alterações nas relações sociais, maritais, familiares, no sono, apetite, libido, na função sexual, no trabalho (já que muitas se ausentam do trabalho) e ainda pode manifestar ansiedade e depressão”, destacou a professora.

 

Já na pesquisa Benefícios da Cinesioterapia na Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP) de gestantes no terceiro trimestre de gestação, foi realizado um relato de série de casos com quatro gestantes, de idade entre 20 e 27 anos, em Gurupi. As grávidas foram submetidas a tratamento fisioterapêutico durante oito semanas, com duas sessões semanais de 50 minutos de duração, onde foi promovido alongamento global, exercícios respiratórios e respiratórios, fortalecimento da MAP com cones vaginais e relaxamento progressivo.

 

A pesquisa é da professora Florence Germaine e das fisioterapeutas e egressas da UnirG, Cristiane Moreira de Melo e Maricélia Benatti Alves.

 

“A cinesioterapia é um conjunto de atividades físicas com finalidade terapêutica que demandam atividade muscular do paciente ou que provocam uma resposta muscular doflorence 1 paciente à estimulação feita”, explica Florence Germaine.

 

A professora descreve que os exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico reduzem a dor pélvica na gestação. “Como também no período do parto, melhoram a consciência da musculatura do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus), facilitando seu relaxamento no momento do parto e posterior fortalecimento destes músculos do puerpério”, afirmou Florence.

 

Conforme a professora, o objetivo foi verificar se a cinesioterapia na MAP promove o fortalecimento dessa musculatura e relacionar com o tipo de parto, grau de dor, prevalência de laceração e episiotomia (uma incisão efetuada na região do períneo para ampliar o canal de parto). “Os resultados demonstraram que a cinesioterapia na MAP promoveu o fortalecimento dessa musculatura durante a gestação e preveniu uma perda de força ainda maior durante e após o parto”, destacou a pesquisadora.

 

 O outro trabalho selecionado para o Congresso foi Nível de satisfação das parturientes do Hospital Regional Público de Gurupi, da egressa de Fisioterapia Marcia da silva Fonseca Perinazzo e da professora Florence Germaine.

 

“Os resumos refletem a seriedade com que os trabalhos de conclusão de curso são levados, possibilitando a apresentação para pesquisadores do país e do exterior”, concluiu Florence.

 

Fotos: divulgação

 

 

 






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