Os inscritos que disputam uma das vagas do curso de Medicina pelo processo seletivo de transferência externa, interna e portador de diploma da Universidade de Gurupi – UnirG realizam a prova na manhã de hoje, 24. A avaliação teve início às 09h e segue até às 12h, no campus II da Instituição.
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Foram aproximadamente 200 inscritos concorrendo as 12 vagas, distribuídas em sete para transferência e cinco para portador de diploma. A seleção de transferência foram 12,71 candidatos disputando uma vaga e para portador de diploma são 21 por vaga.
O candidato, Mário Renno Rocha, farmacêutico, casado, 40 anos, veio pela
segunda vez de Ponta Porã/MS em busca de mais uma realização profissional. Há dois anos participou do processo como portador de diploma e agora afirma que está melhor preparado para tentar a nova chance. “Conheci a UnirG por meio de colegas da profissão que estudaram comigo e fizeram Medicina aqui. Isso despertou meu interesse em também buscar outra alternativa, já que atuo na área da saúde além do benefício da remuneração ser melhor. Desta vez estou mais confiante porque me sinto capacitado para disputar a uma das vagas”, disse.
Outra candidata que veio de longe foi a estudante de Medicina de Assunção – Paraguai, Líbia Pires, 28 anos. Ela disse que está há cinco anos na capital paraguaia e vê na UnirG a oportunidade de retornar ao Brasil. “Meu objetivo é por causa do Brasil não estar desde 2017 realizando a prova do Revalida. Falta apenas um ano para concluir minha graduação e sem dúvida meu maior desafio é a transferência, pois esta é a forma de voltar para o país para exercer a profissão”, falou.
Segundo o Pró-reitor de Graduação e Extensão e Presidente da Comissão
Permanente de Processo Seletivo – CPPS, Me. Eduardo Fernandes de Miranda, a Instituição é reconhecida nacionalmente por ter a mensalidade mais acessível do país, além do destaque de profissionais que estudaram na UnirG.
“Temos médicos em várias regiões do país que fazem sucesso. Nossos alunos têm um perfil diferenciado, pois a maioria busca o curso que, às vezes, é o sonho até das famílias, porém
não têm condições financeiras para arcar em outras universidades. São pessoas batalhadoras e guerreiras que se destacam desde os internatos até as residências médicas. Recebemos elogios de professores que nos falam de os estudantes serem proativos, na busca de quererem aprender sempre mais”, relatou.
O professor disse ainda que essa diferenciação se deve ainda pela atuação dos alunos nas ligas acadêmicas. “Essa experiência favorece aos estudantes a vivência profissional na prática, e assim, aproximando-o do professor e a da comunidade que prepara o aluno com mais qualidade para a carreira profissional”.
Outro destaque que Miranda relatou é a segurança na realização das provas. Como em todas as seleções sempre há o reforço dos policiais para garantir a lisura do processo. “Os candidatos passam por detectores de metais e coleta digital. Esse é um processo comum e as provas geralmente são elaboradas por outras Universidades, desta vez foi pela UFG, para garantir a transparência e segurança dos participantes”, finalizou o professor.
(Fotos: Rogério Miranda - Jornalista)