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14 de Outubro de 2014
O aumento da expectativa de vida da população e até os cuidados com a beleza são alguns dos fatores que ampliaram a procura pelos serviços do profissional de Fisioterapia. Seja nas especialidades mais tradicionais, como a ortopedia, ou nas mais recentes, como a urinoginecologia, os fisioterapeutas estão ganhando novos espaços de atuação em hospitais, clínicas, equipes esportivas e postos de saúde.
“As pessoas estão vivendo mais e a perspectiva é de que nos próximos anos a demanda por fisioterapeutas aumente. Algumas doenças podem ser prevenidas, mas outras muito comuns como o acidente vascular cerebral levam à morte ou deixam sequelas no paciente, o que requer auxílio de um fisioterapeuta para reabilitação motora”, afirma o coordenador de estágio curso de Fisioterapia da UnirG, Geovane Rossone Reis.
O serviço público tem aberto muitas vagas na área. “Em 2004 havia dois fisioterapeutas trabalhando no Hospital Regional de Gurupi, hoje já são 31. Em Palmas, o Hospital Geral já emprega mais de 100 profissionais da área, e a cada dia novas vagas são abertas em concursos públicos por todo o País”, ressalta Rossone.
O crescimento de vagas nos hospitais é em decorrência da obrigatoriedade da presença de um fisioterapeuta em tempo integral nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), desde 2010. “Ele é o profissional responsável pelos cuidados em terapia respiratória e trabalha para evitar a perda funcional do paciente durante o período da internação”, explica Reis.
Entre as especialidades que mais absorvem profissionais na área da Fisioterapia estão a neurologia, ortopedia e a reabilitação cardiovascular (exercícios para a função cardíaca) e dermato-funcional (estética corporal e facial). O fisioterapeuta também é um dos profissionais credenciados para ser acupunturista.
Diante do mercado crescente, a fisioterapeuta Fernanda Madureira escolheu a área dermato-funcional como campo de trabalho há cerca de oito anos, quando concluiu a graduação na UnirG.
“O bem-estar e os cuidados com o corpo estão em evidência e são muitas as inovações em tratamentos faciais e corporais. Essa é uma área que oferece bom retorno financeiro para o profissional e também contribui com a melhora da qualidade de vida do paciente. Estou muito satisfeita com a minha escolha”, disse.
Formação
No curso de Fisioterapia o Centro Universitário UnirG o acadêmico tem uma formação generalista, com disciplinas básicas da área da saúde e técnicas da área da Fisioterapia.
O contato com a prática profissional começa nos estágios e na Clínica Escola de Fisioterapia, inaugurada em 2005, e que realiza cerca de 1000 atendimentos por mês. Os estágios também são realizados no Hospital Regional de Gurupi, Fundação Pró-Rim, Apae e no 4º Batalhão de Polícia Militar.
Henny Wilson Bahmad Scalon Botosso concluiu o curso em 2009 na UnirG e, segundo ele, um dos grandes atrativos do curso é a prática. “Ao longo do curso há muitas oportunidades de contato com o exercício da prática profissional, o que estimula o aluno a se interessar ainda mais pela Fisioterapia. Foi uma experiência muito boa”, disse.
Depois de formado, Henny Wilson trabalhou nos estados do Tocantins e Pará, especializou-se em Fisioterapia Cardiopulmonar e UTI Intensiva, e atualmente trabalha com Reabilitação Vestibular (tratamento indicado para pessoas com alterações no labirinto) e DTM (disfunção temporomandibular) no Hospital Anchieta, em Brasília (DF).
Ainda na graduação o acadêmico também é incentivado a produzir trabalhos científicos, o que torna o curso de Fisioterapia um dos campeões em publicações científicas na UnirG. Na última avaliação do Conselho Estadual de Educação (CEE), o curso obteve conceito 4.
Para os acadêmicos é oferecido o Crédito Estudantil da própria Instituição, o CrediunirG, que permite financiar até 50% do valor das mensalidades, com um ano de carência, após a conclusão do curso, para iniciar o pagamento.
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Fotos/divulgação