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24 de Janeiro de 2014
Fernando Barros e Luís Henrique Rodrigues, estudantes do 9º período do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário UnirG, inovam na elaboração da monografia e constroem um quadricóptero, projeto pioneiro no Estado do Tocantins.
A ideia de fazer um VANTs (Veículos aéreos não tripulados) surgiu no início de 2013, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “Foram seis meses dedicados aos estudos bibliográficos e a outra metade do tempo na montagem dos componentes, mas conseguimos empregar os conhecimentos teóricos obtidos ao longo do curso”, disse Luis Henrique.
Conforme Fernando Barros, os quadricópteros são bastante utilizados nas aplicações militares. “Na Bahia, a Polícia Militar já substitui helicópteros pelo VANT’s, para fazer patrulhamento ostensivo. O Exercito também faz uso do veículo, em caso de incêndios e, nos Estados Unidos é usado para entregar pizza e correspondência”, exemplifica Barros.
O projeto “Controle de um veículo aéreo não tripulado utilizando a Plataforma Arduino” recebe a orientação do professor Dr. Antonio Jerônimo Netto e está previsto para ser concluído em dezembro deste ano. “Esse tipo de veículo é projetado para operar sem piloto a bordo e oferece grande flexibilidade operacional a baixo custo, sendo adequado para atividades perigosas, sujas ou cansativas, como vigilância, monitoramento, operação de armamentos e sensoriamento remoto”, destacou o professor.
O orientador mencionou ainda a importância do estudo feito pelos alunos para a região. “O projeto é pioneiro no Estado e relevante para a nossa região, pois o VANT pode realizar também monitoramento ambiental, sensoriamento remoto de ecossistemas e atividades humanas e suporte a atividades agrícolas e florestais”, disse Netto.
O quadricóptero
O veículo é controlado por radiofrequência e formado por um conjunto integrado de equipamentos, incluindo motores, hélices, bateria, Controladores Eletrônicos de Velocidade (ESCs), receptores de radiofrequência e placa controladora.
“Já usamos 50% da capacidade de voo do veículo, chegando a mais de 20 metros. Não fomos além para não correr o risco de perder o equipamento”, disse Luis Henrique.
Para a segunda etapa do projeto, serão incluídos aparelhos GPS e câmeras para implementação de voos autônomos (sem usuários). “Nesta etapa o veículo irá até o destino programado e, se houver perda de conexão, ele voltará ao ponto de partida”, disse Fernando Barros.
Para o professor Netto, essa segunda fase enfrentará obstáculos a serem vencidos pelos alunos “como o aporte de recursos financeiros para finalizar o projeto, tendo em vista que vai ser necessário comprar GPS e Câmeras de alta precisão para fazer o georeferenciamento”, frisou.