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28 de Outubro de 2024
O professor e vice-reitor eleito, Me. Paulo Henrique Costa Mattos, participou do seminário “Prevenção, repressão e atendimento no combate ao trabalho escravo no Estado do Tocantins". O evento foi realizado na última sexta-feira,25 no auditório da Justiça Federal - Seção Judiciária do Tocantins, em Palmas.
O seminário tem o intuito de refletir sobre a extinção do trabalho escravo contemporâneo no Tocantins e abordou temas como racismo ambiental; perspectivas na prevenção do trabalho escravo e as cadeias produtivas no Tocantins; trabalho escravo e gênero, entre outros. O evento foi promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10).
“O Encontro teve um papel fundamental para a discussão e proposição de ações concretas para solucionar um grave problema social e trabalhista, que atinge mais de um milhão de pessoas em situação análoga à escravidão em todo o país. As propostas de ações concretas debatidas e consubstanciadas no Plano Nacional e no Plano de Trabalho Bienal Estadual de Combate e Repressão ao Trabalho Escravo”, disse Mattos.
O professor destacou também, que desde que estuda a temática, há mais de 20 anos, já publicou quatro livros específicos sobre o assunto, dentre eles: “O Trabalho Escravo Contemporâneo: a degradação do humano e o avanço do agronegócio na região Araguaia –Tocantins”, que aborda a relação entre o trabalho escravo contemporâneo no Brasil e o avanço do agronegócio, especialmente na região citada no livro.
Em 2024, até o mês de setembro, no Brasil foram realizadas 193 operações de combate ao trabalho escravo. Destes, foram resgatadas 593 pessoas, inclusive, 16 eram crianças menores de 15 anos de idade. “Os resgates foram feitos, principalmente, em plantações de cebola, alho, carvoarias, construção civil, condomínios prediais, restaurantes e trabalho doméstico, evidenciando um crescimento substancial dessa violação no espaço rural e urbano".
Nesse sentido, as universidades tocantinenses têm a tarefa de fomentar estudos, ações e reflexões sobre essa grave violação dos direitos humanos e trabalhistas no Tocantins e no Brasil.
“A UnirG tem um papel fundamental de compreensão do trabalho escravo contemporâneo no Tocantins e na proposição de políticas públicas que valorizem os direitos humanos básicos e o respeito à legislação trabalhista”, finalizou o professor.
(com informações de: https://www.tre-to.jus.br/)
Texto: colaboração da estudante de Jornalismo: Nathália Costa