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UnirG – Universidade de Gurupi
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No Dia do Médico, professores e estudantes falam sobre o que aprendem e ensinam no cotidiano profissional


18 de Outubro de 2024



Seja nos consultórios, hospitais ou em outros espaços, a missão do médico está voltada para a assistência às pessoas em suas necessidades de saúde. No Dia do Médico, 18 de outubro, a Universidade de Gurupi – UnirG destaca a jornada dos acadêmicos de Medicina e o empenho dos médicos que fazem da sala de aula mais um dos espaços de atuação profissional e de contribuição com a sociedade.

Uma unanimidade na área da Medicina é a necessidade de estudo e de atualizações contínuas. Segundo uma publicação do Conselho Federal de Medicina (CFM), estimava-se que, em 2004, o conhecimento médico dobrava a cada três ou quatro anos. Em 2020, esse tempo diminuiu drasticamente para dois meses e meio, conforme o estudo “Challenges and Opportunities Facing Medical Education”, de autoria de Peter Densen.

“A profissão médica é uma das mais completas e complexas que existe. Para se tornar um bom médico, é necessário muito conhecimento científico e tecnológico”, explica a coordenadora do curso de Medicina da UnirG, campus Gurupi, Drª Fabiana Cândida de Queiroz Santos Anjos.

Além disso, “o médico também precisa ter habilidades mais emotivas, como a paciência. Saber escutar é, porém, a mais importante das habilidades, pois é a partir disso que se consegue fazer um bom diagnóstico”, complementa Fabiana.

Para a Pediatra e coordenadora de Medicina da UnirG, campus de Paraíso, Mayze Dal Col Freire, para desenvolver a profissão com êxito é necessária ainda uma combinação de habilidades técnicas e humanas. O domínio de conhecimento científico e a capacidade de tomada de decisões, sob pressão, além da atualização profissional constante são fundamentais.

“A empatia e a capacidade de compreender, se colocando no lugar do paciente, são cruciais.  Saber se comunicar com clareza, tanto com os pacientes como com outros profissionais, também importa. A Medicina exige muito da nossa resiliência emocional e, por isso, é necessário saber lidar com frustações, perdas e momentos de alta pressão”, disse Mayse.

“Como professora, quero expressar aos futuros médicos e colegas para que nunca percam de vista o motivo e o propósito pelo qual escolheram a profissão. Lembrem-se que a prática médica é um compromisso contínuo com a vida do próximo”, acrescentou a coordenadora de Medicina, campus de Paraíso.     

Aprendizado e preparação

Ao escolher o curso de Medicina, a acadêmica Laura Barroso, do 4º período, foi motivada pela vontade de ajudar e cuidar.

“A saúde é um dos bens mais importantes que podemos ter. Poder contribuir para preservar a saúde de alguém é muito motivador”, disse.

Para isso, o exercício de uma boa relação com as pessoas que buscam atendimento é primordial. “Sem a comunicação médico-paciente, o médico não é nada. Cada paciente é único e temos a oportunidade de aprender com as histórias de vida de cada um deles todos os dias”, disse Laura, que atua no Ambulatório de Saúde Comunitária da UnirG.  No local, também atuam outros 350 acadêmicos e 32 médicos professores de diferentes especialidades.

A acadêmica e interna no Hospital Regional de Gurupi - HRG, Dayanna Braz, disse que inicialmente ingressou na Medicina com intuito de garantir emprego em qualquer lugar do Brasil. Com o passar do tempo, viu que a Medicina tinha muito mais a oferecer na vida dela do que apenas o sustento.

“Também sou administradora e desde quando me preparei para entrar na Medicina, como portadora de diploma, já me apaixonei pela profissão. Pensava que, para ser médica, precisaria apenas aprender a diagnosticar doenças e tratá-las, mas percebi que a profissão está além disso. A resiliência foi a aprendizagem mais importante, como por exemplo, quando tenho que aguardar e ter calma para ver o resultado na melhora do paciente”.

“Vejo que somos instrumentos de Deus para aliviar as dores físicas e emocionais das pessoas e, quando não conseguimos curá-las, o nosso papel é confortá-las também. A Medicina trouxe para minha vida um olhar grato por todas as minhas conquistas e superações, além do mais importante, que é sobre humanidade, doação e dedicação”, finalizou a interna.

 

 

Por Meiry Bezerra e Giselli Raffi - Jornalistas/Ascom

 

 

 

 






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