UnirG presente em gerações de ‘Pais e Filhos”

No Dia dos Pais a Universidade de Gurupi – UnirG relembra que o crescimento da Instituição ocorre simultaneamente com o desenvolvimento de diferentes gerações. Acadêmicos, professores e servidores são autores dessa história. Criada há cerca de quatro décadas, a UnirG evolui e representa para muitos, a própria extensão da família. Natália, 18, Mariana, 18, Nicole, 19 e Manoela, 20. São algumas jovens estudantes da Instituição, cujos pais compõem o quadro de colaboradores da Universidade.

Reconhecer a vivência de Iriberto dos Reis Vasconcelos do Couto é resgatar uma parte da história da Universidade. Servidor há 16 anos, ele desempenha a profissão de contínuo. Nessa trajetória, está com o segundo filho na graduação de Medicina. Manoela Gomides tem 20 anos de idade e estuda o 5º período do curso. Já o médico Gabriel Gomides Vasconcelos, 28, graduou-se há cinco anos na Instituição.

“A dificuldade é grande, não é fácil, mas é uma experiência muito gratificante. Tenho muito orgulho dos meus filhos que nunca me deram trabalho nos estudos. Eles nasceram para a medicina, é um dom. Tenho certeza que eles serão profissionais diferenciados pela dedicação e amor que têm pela profissão. Vieram de escola pública e sempre foram esforçados; a Manoela conseguiu cursar o ensino médio num centro particular, por mérito próprio, conquistando uma bolsa de estudo”, disse ele.

Iriberto é um pai que se sente realizado por encaminhar os filhos para a formação que sempre buscaram. No percurso, ele conta com desconto para servidor público municipal e ainda com a ajuda de familiares. “Sou muito grato por essas vitórias. A Manoela será uma excelente pediatra e o Gabriel já fez um ano de especialização em Cardiologia, atua como clínico geral e almeja Psiquiatria. Está morando em São Paulo, onde trabalha com a esposa, que também é médica”

Orgulhosa do pai, Manoela Gomides não poupou no reconhecimento. “O meu pai é o meu alicerce, quando eu preciso que me busque na aula, ele vai lá, sempre me ajuda muito em tudo que preciso. O curso é muito pesado e o fato de estudar aqui na minha cidade agiliza muito”.

Manoela disse que sempre sonhou em cursar Medicina e que se sente privilegiada por estudar na mesma cidade onde mora com a família. “É muito gratificante ter passado no vestibular aqui, pois vejo a dificuldade dos meus colegas que vieram de fora para estudar. Eles sofrem muito estando longe do suporte presencial dos pais.  Sou muito apegada à minha família e grata por estudar na UnirG”.

Nas ondas do rádio

Wesley Simon, é servidor da Universidade desde 2006, onde exerce a função de técnico em estúdio de rádio. Ele é pai da estudante de Enfermagem, Nicole Domingues e da acadêmica de Fisioterapia, Natália Domingues. Simon é natural de Pires do Rio (GO) e escolheu Gurupi para constituir a família. No mesmo ano da aprovação no concurso da UnirG, nasceu a filha Natália.

“Meu pai representa tudo para mim, apoiando-me desde que me entendo por gente e eu só estou onde estou por conta dele, que sempre esteve ao meu lado”, disse Natália, que descobriu seu amor pela Fisioterapia ainda na infância.

Com Nicole Domingues os sentimentos não são diferentes, ela relatou que o pai é o seu maior inspirador. “Meu pai representa a força que me faz querer estudar cada vez mais. Ele me incentiva em tudo na universidade e desde a época da escola. Eu participo de ligas acadêmicas e projetos de extensão e todas essas vitórias consigo com o incentivo dele, que me faz ir em busca e conseguir. Ele é o meu mundo, a minha vida”.

Emocionado, Simon manifestou seus agradecimentos a UnirG. “Sou muito grato pois se não fosse essa Universidade, elas teriam que estudar fora e eu sou um pai que não tem estrutura para viver longe delas. Sou muito privilegiado pelas filhas que tenho, elas são incríveis”, disse Wesley Simon.

Pai & filha : amor pela Medicina

Dr Brenner Brandão é mais uma história de orgulho na UnirG. Reconhecido médico ortopedista, egresso e professor da Instituição desde 2013. O seu exemplo de profissional é seguido pela filha de 18 anos, estudante do 4º período de Medicina na Universidade, Mariana Bezerra Benevides Brandão.

Ela conta que ainda no ensino fundamental, manifestou seu desejo em ser médica cardiologista. Ela descreve o pai com palavras emocionantes “Meu pai é meu tudo, meu herói, meu maior exemplo na vida e na profissão. Homem sábio, humano, paciente e tem uma capacidade de resiliência que eu almejo alcançar um dia. Ele sabe que sou a maior fã dele”, declarou.

Sobre estudar em um ambiente onde cresceu, Mariana ressalta que “é muito bom encontrar meu pai nos corredores para dar um abraço. Saber que vou ser aluna dele daqui alguns períodos, me transborda de alegria e também de responsabilidade. Meu pai se orgulha muito da UnirG, tanto como aluno, quanto como professor, ele costuma dizer que a melhor faculdade é que a você se forma e que você é responsável pela imagem dela”, frisou.

Dr Brenner Brandão é natural de Goiânia (GO) e reside em Gurupi desde 2007, quando iniciou o curso de Medicina na UnirG. “O que mais impulsiona é a sensação de ajudar a cuidar da saúde das pessoas. Ser empático em relação aos problemas de saúde das pessoas, é uma necessidade para qualquer médico. Por mais cansativo e duro o trabalho, no fim do dia fica aquela sensação de dever cumprido em ter ajudado alguém de verdade ”, declarou.

Brandão comparou o oficio de ser professor ao da paternidade. “É maravilhosa a possibilidade de ser pai e de ter uma filha tão dedicada como a Mariana.  Ser professor também é ser um pouco pai, a gente acaba servindo de inspiração para muitas pessoas. Vivo uma fase muito interessante porque além da possibilidade de ter minha filha como aluna, tenho também os filhos dos meus amigos. Pelo menos, duas dezenas de filhos dos meus amigos já são meus alunos. Assim, a gente entende a transitoriedade da vida e a grandeza de poder inspirar as pessoas profissionalmente. Nesses momentos de orientações como docente e profissional médico, a sensação é também de ser um pai-professor”

 Em todas essas diferentes histórias, um sentimento em comum presente em todas as filhas: “Meu pai é tudo para mim!”