Ao continuar navegando você concorda com as Políticas de Privacidade desse site.
24 de Abril de 2024
Na manhã desta quarta-feira, 24, ocorreu na Catedral da Assembleia de Deus o segundo dia de programação do 5° Simpósio Nacional de Gestão Pública e Privada e 2º Simpósio de Tecnologia e Gestão em Saúde - UnirG Health Tech. O evento é promovido pelo Instituto RG, em parceria com a Universidade de Gurupi – UnirG, que deu continuidade a temática “As dores da gestão”. O evento segue ainda durante todo o dia e finaliza amanhã, 25.
A palestra de abertura Governança e Compliance: Ferramentas Essenciais para aliviar as Dores a Gestão foi apresentada pela Mestranda em Gestão de Políticas públicas com formação em Compliance e coordenadora do Compliance Women Comittee no Tocantins. Ela relatou sobre as mudanças que vêm ocorrendo ao longo do tempo nas gestões e como a ética e integridade regem o funcionamento das empresas atualmente. Além disso, discorreu ainda sobre a falta desses requisitos serem importantes para a saúde pública e a confiabilidade do paciente está inteiramente ligada ao sucesso da gestão pública.
Na sequência, realizou-se a primeira mesa redonda do dia Dissecando as Dores da Gestão na Saúde, com o palestrante Dº Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), que expôs a mudança que precisa ocorrer desde a formação dos residentes para uma melhor condição social na saúde. Ele defendeu a remuneração por Compliance para os profissionais da saúde.
Para a discussão sobre A experiência das OSS no Brasil, a palestra foi ministrada pelo diretor administrativo e financeiro do IBROSS, Drº Felipe Costa, que falou sobre a gestão da saúde pública por instituições filantrópicas do terceiro setor (OSS). Costa possui sob sua tutela e gerencia mais de 1.800 órgãos de saúde, inclusive, hospitais de referência nacional em parceria com secretarias municipais e estaduais de saúde.
Em seguida, o palestrante Ricardo Tardelli, médico e com mais de 20 anos na gestão hospitalar, discursou acerca das Experiência das PPPs, a desestatização na gestão da saúde e seus benefícios e as dificuldades encontradas nesse mecanismo. Apresentou os resultados já obtidos por esse recurso, como a infraestrutura na construção e manutenção superior às que são somente públicas, pelo fato dos parceiros privados receberem somente após a conclusão, consequentemente traz mais agilidade na gestão de saúde do município.
A terceira mesa teve como tema a Saúde Pública e Privada no Tocantins. O primeiro palestrante, Robson José da Silva, superintendente de Política de Atenção à Saúde e servidor de carreira da Secretaria Estadual da Saúde do Tocantins, e a Secretária Municipal da Saúde, Drª Anna Crystina Mota, Thiago Antonio de Sousa, presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Tocantins (SINDESTO), discorreram sobre as particularidades da gestão no Tocantins, que difere muito de outras regiões. Robson José enfatizou que o estado deve pensar na gestão e em suas dimensões, como por exemplo, a diversidade indígena e quilombola pertencente. “A importância do simpósio na perspectiva de que quanto mais a gente tem espaços como esse de simpósios, melhor a gente consegue discutir com diversas partes interessadas sobre o processo", ressalta.
Sobre as dores da gestão encontrada pela Secretária Municipal de Saúde, Drª Ana Crystina, a escassez de recursos, a falta de efetividade das organizações da rede de saúde, o reflexo negativo das políticas públicas e o sucateamento do serviço de saúde estão entre os mais perceptíveis.
(Texto: colaboração da estudante do 8º período de Jornalismo Thais Lira)