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13 de Março de 2015
Acessibilidade, educação, inclusão e tecnologia estão em debate esta semana no I Seminário de Tecnologia Assistiva, promovido pelo Programa de Laboratório Interdisciplinar de Tecnologia Assistiva da UnirG (Life). Ontem, 12, foi realizada a abertura oficial no auditório do campus I, com a presença de autoridades, professores, alunos, e pessoas da comunidade em geral.
Em seu pronunciamento, a reitora do Centro Universitário UnirG, Drª Lady Sakay, destacou que a promoção da inclusão social é parte da missão institucional da UnirG. “É necessário diminuir a ignorância a respeito do aluno com deficiência para que possamos, de fato, atuar como professores. O Life é resultado de dois anos de trabalho e vem para auxiliar os docentes nessa tarefa e promover a inclusão”.
A coordenadora Institucional do Life/UnirG, Adriana Terra, falou da importância do Laboratório de Tecnologia Assistiva da UnirG (LabTAU). “O laboratório é uma conquista nossa e estará integrado ao portfólio dos serviços oferecidos em Gurupi, contribuindo com o desenvolvimento econômico e financeiro da região. O LabTau não tem fronteiras”.
O aluno do primeiro período de Pedagogia, Gilson Souto, tem deficiência visual, e compôs a mesa de autoridades. “Promover a acessibilidade depende de sensibilidade. É preciso querer fazer e assumir essa atitude. Hoje eu aplaudo a UnirG por essa iniciativa, pois desde que ingressei na Instituição estou bem acolhido pelos colegas e professores. Nós, futuros profissionais precisamos de ambiente adequado e material humano para sermos bons professores para esse público”, disse Souto.
Para a coordenadora do Prodocência, Me. Maria Wellitânia Oliveira Cabral, “os professores ainda não estão preparados para compreender os alunos com deficiência e, por isso, precisam
aprender sobre o assunto”.
A Me. Maria Cícera Celidônio. coordenadora do Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid/UnirG), disse que “o Pibid atua na formação dos nossos acadêmicos e de professores pesquisadores que também estão nas escolas. Todos precisam abraçar a causa em prol de uma educação de melhor qualidade.
Formação docente
Pela manhã, as especialistas em Tecnologia Assistiva, Mara Lúcia Sartoretto e Rita Bersch, ministraram a palestra Tecnologia Assistiva na Formação Docente.
Segundo Mara Lúcia, a educação inclusiva é importante na saúde de qualquer nação. “A escola inclusiva é aquela que aceita e festeja a diferença. O direito do aluno com deficiência é o mesmo de todas as pessoas e nós precisamos aplicar isso para que as crianças de hoje formem uma sociedade que entenda essas particularidades”.
“É um erro querer que todos os alunos sejam iguais. O correto é dar as mesmas oportunidades para que cada aluno extraia o melhor de sí. Escola não é um lugar para eliminar diferenças, mas de oferecer possibilidades de desenvolvimento”, complementou Rita Bersch.
À tarde, cerca de 40 pessoas participaram do curso Construção de Recursos Pedagógicos Acessíveis, também ministrado por Mara Lúcia Sartoretto e Rita Bersch.
Para a professora da rede estadual de ensino, Francisneides Souza, que atende cerca de 20 alunos com deficiência, o evento trouxe muitos esclarecimentos. “Pude saber mais sobre os recursos que já existem na escola e outros que ainda não conhecia. Esperamos que o laboratório possa nos ajudar no desenvolvimento de materiais para esses estudantes”.
O I Seminário de Tecnologia Assistiva termina amanhã, 14. Confira a programação: