Ao continuar navegando você concorda com as Políticas de Privacidade desse site.
17 de Setembro de 2014
Drª Nayene Leocádia Manzutti Eid, docente no curso de Odontologia, do Centro Universitário UnirG conquistou o 1º lugar no I Concurso de Fotografia e Imagem: “Olhares sobre a Epilepsia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O Concurso premiou as melhores fotografias e imagens que expressaram a percepção dos participantes sobre o tema Epilepsia e foi realizado no último dia 13, no salão nobre da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Uma iniciativa da Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia (ASPE) daquela Instituição.
“A fotografia foi feita por mim em Chicago/USA, no Shedd Aquarium. Fui escolhida e presenteada pela natureza em um momento único, e cliquei no momento exato. A imagem do cavalo marinho associa-se ao hipocampo, que é a região cerebral mais envolvida em crises epilépticas”, afirmou a professora.
“A primeira colocação neste concurso me garantiu um certificado de menção honrosa pela participação, e um prêmio em dinheiro que doei a ASPE para que continue realizando seu trabalho em prol destes pacientes que precisam da nossa atenção, carinho e aceitação”, completou Eid.
Nayene Eid relatou também que “Além da Odontologia, da docência e da pesquisa, fotografar é minha outra grande paixão”. Ela menciona que elaborou o título ‘Identidade às Claras’, e sua descrição: ‘Veja com amor, seja quem for!’, levando-se em consideração a campanha global ‘Epilepsia Fora das Sombras’.
A docente explica que a campanha é uma iniciativa conjunta da Liga Internacional contra Epilepsia (ILAE), do Comitê Internacional para Epilepsia (IBE) e da Organização Mundial de Saúde (WHO). “Com o objetivo de aumentar a consciência pública e profissional da epilepsia como doença do cérebro universal e tratável, melhorando a aceitação, diagnóstico, tratamento, serviços e prevenção de epilepsia em todo o mundo”, disse Eid.
Epilepsia
Conforme a professora a epilepsia é uma condição neurológica crônica grave, que acomete entre 1% e 2% da população, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, aproximadamente três milhões de pessoas sofrem de epilepsia, conformando um problema de saúde pública.
“Embora menos letal, o preconceito que isola os portadores de epilepsia já justificaria um programa tão sério quanto o dirigido à Aids. Quem já testemunhou uma crise, se não ficou assustado, ficou desconcertado: os músculos da pessoa em crise enrijecem, ela cai, saliva em excesso, se debate. Por causa desta reação, que para muitos parece ‘espiritual ou demoníaca’, negam-lhe emprego, vaga na escola, a família sofre e ela se esconde, não só pelo constrangimento de sofrer uma crise em público, mas pelo preconceito da sociedade. É o que chamamos de ‘estigma percebido’, que acaba com a autoestima”, destacou Eid.
O concurso
As fotos foram escolhidas por votação on-line pela Internet no canal do Facebook do Concurso, e por um comitê julgador composto por profissionais e formadores de opinião, que se encarregou de julgar e escolher as fotos vencedoras.
O concurso ocorreu durante a programação da Semana Nacional e Latino Americana de Conscientização sobre Epilepsia, de 8 a 13 de setembro. Foram selecionadas as 12 melhores fotografias, utilizando-se os critérios de originalidade, criatividade, beleza, receptividade do público e, como fator de maior importância, a fidelidade ao tema proposto.
As imagens ficaram expostas durante a Semana e serão publicadas no e-book e no calendário de 2015, ambos da ASPE.