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20 de Novembro de 2013
O desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Escola Superior de Magistratura Tocantinesnse (Esmat) convidou o presidente da Fundação UnirG, Sávio Barbalho, para participar como debatedor do I Congresso Internacional em Direitos Humanos, em Palmas. A solenidade de abertura será hoje, 20, às 19h, no auditório do TJTO, e a programação segue até sexta-feira, 22. O evento é promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJ-TO), em parceria com a Esmat e a Universidade Federal do Tocantins (UFT).
O evento irá reunir representantes brasileiros e internacionais vindos de Portugal, Peru, Itália, Estados Unidos e Colômbia, para discutirem os temas mais relevantes no cenário dos Direitos Humanos no Brasil e no mundo. O governador do Estado, José Wilson Siqueira Campos, será o conferencista da abertura do evento.
Dentro de uma extensa programação realizada ao longo da semana, na sexta-feira, 22, a partir das 08h30, o presidente Sávio Barbalho irá integrar a conferência: Paralelos entre la Discriminación Racial en el Perú y el Brasil, ministrada pelo professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC/Peru), Dr. Wilfredo Ardito Veja. Participarão da discussão também o presidente da mesa Dr. Mário Reis Marques, da Faculdade de Direito de Coimbra/Portugal (FDUC) e representando o Comitê Técnico-Científico o diretor de pesquisa da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Abraham Zuniga.
Para o presidente da Fundação UnirG, o convite para participar do Congresso, junto com personalidades importantes de diversos países, foi extremamente gratificante. “Primeiro ressalto que esse convite para mim foi importante porque projeta a UnirG, já que estarei presente representando a Instituição num evento dessa magnitude. Por outro lado o tema também se apresenta importante porque são países irmãos e, principalmente, porque vamos debater quais serão as iniciativas dos governos para enfrentar a problemática sobre a discriminação”, declarou Barbalho.
Professores e alunos do curso de Direito da UnirG também estarão presentes no evento.
Confira toda a programação do Congresso acessando o site wwa.tjto.jus.br.
Palestrante
Segundo Wilfredo Ardito, a palestra abordará as particularidades do racismo no Peru, um país onde por muitos anos se preferiu negar que exista o racismo, sendo que as práticas racistas são permanentes. “A naturalização do racismo impede ver como a situação é abertamente injusta. Se analisarmos as particularidades de uma sociedade onde os critérios estéticos de uma minoria são predominantes sobre a maioria, verificamos que isso se reflete sobre a dificuldade para classificar as diversas pessoas por seu elevado grau de mestiçagem”, explicou.
O professor acrescentou ainda que esta mesma dificuldade existe no Brasil. “E essa situação tem uma grande semelhança com a problemática do racismo vivido no Brasil. A diferença é que no Peru a maioria discriminada é indígena, enquanto que no Brasil a situação ocorre com a população negra”, relatou.