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Sávio Barbalho avalia quatro meses de gestão na UnirG


02 de Maio de 2013



Ao completar 120 dias à frente da Fundação UnirG, hoje, 02, o presidente Sávio Barbalho, destaca a transparência, agilidade e sobriedade como fatores primordiais na gestão de uma das maiores Instituições de Ensino Superior do Estado.

 

IMG 9558Ações para contenção de despesas, interação com órgãos interligados ao desenvolvimento da UnirG e proximidade com os segmentos que compõem a Instituição também marcaram esses primeiros meses.

 

Em entrevista, o presidente ressaltou alguns pontos de sua administração.

 

Ascom - Qual a sua avaliação dos 120 dias frente à Fundação UnirG?

 

Sávio Barbalho - Avalio de forma positiva o desempenho nestes 120 dias. Consegui formar uma boa equipe que comunga do ideário de uma gestão clara, transparente, eficiente, e todos estão se esforçando muito para que a gestão dê certo. Assim, vamos conseguir prestar um serviço que todos merecem, resgatando a credibilidade da Instituição, debilitada ao longo dos últimos anos.

 

Ascom - Parcelamento de dívidas, negociações e exonerações foram algumas ações feitas para diminuir as despesas. Elas surtiram efeitos suficientes no caixa da UnirG?

 

Sávio Barbalho - Certamente. Não fossem as dívidas do passado que batem à nossa porta diariamente estaríamos em dias melhores na gestão. A política de contenção de despesas, em especial as identificadas como desnecessárias, têm contribuído para aumento de receitas. Mas ainda não podemos dizer que somente isso será suficiente para tirar a receita do vermelho.

 

Ascom - O que o senhor pensa em fazer para aumentar a receita?

 

Sávio Barbalho - Infelizmente não há uma fórmula mágica. Conter despesas é um ato. Qualificar o procedimento de cobranças das mensalidades é outro. Por isso estamos terceirizando as cobranças, o que dará mais eficácia ao processo e também estamos revisando as regras de negociação.

 

Outro ponto é o aumento de mensalidade, pois a Instituição é mantida apenas com estes recursos. O reajuste é previsto por lei e estaremos buscando um índice justo e real. Estamos ainda buscando projetos financeiros junto ao Governo Federal. Mesmo que pontuais, tais projetos ajudam a resolver questões setorizadas. Também tem se pensado no oferecimento de cursos de pós-graduação, como forma de incremento da receita.

 

Ascom - Há uma defasagem no valor das mensalidades, em decorrência das gestões passadas. De quanto é essa defasagem e o que a Instituição pretende fazer para mudar essa situação?

 

Sávio Barbalho - A maioria dos cursos está com mensalidades abaixo das praticadas no mercado. A UnirG é de natureza pública, mas ela não é gratuita e não recebe qualquer subvenção dos governos municipal, estadual ou federal. Ficou apenas com o ônus de ser pública e não o bônus.

 

Por outro lado, há um ou dois cursos com preços acima do mercado e em vista da concorrência, a UnirG perde espaço. Estamos revendo esta situação e o aluno pode crer que os valores pagos nas mensalidades serão de fato revertidos em prol de um ensino de qualidade.

 

Ascom - Qual o balanço das cobranças das mensalidades realizadas em juízo, no mês passado?

 

Sávio Barbalho - Esta foi a primeira vez que uma iniciativa como esta foi realizada na UnirG. A quantia negociada alcançou o patamar aproximado de R$ 270 mil e consideramos isso como uma vitória. Muitos devedores não foram encontrados, razão porque não compareceram às audiências. Contudo, os processos seguem e eles serão intimados por edital.

 

Tomamos medidas administrativas e jurídicas visando aperfeiçoar o contrato de prestação de serviço, melhor qualificando o devedor. Por outro lado, estamos terceirizando o processo de cobrança.

 

Ascom - Qual foi a providência tomada em relação aos servidores da UnirG cedidos a outros órgãos?

 

Sávio Barbalho - Tínhamos 13 servidores cedidos para outros órgãos com ônus para a UnirG. Tal situação era contrária à previsão legal. Determinamos de imediato o retorno de todos eles à Instituição.

 

Ascom - Quanto foi o gasto até o momento na construção do campus I e o senhor acredita que há possibilidades de ainda em sua gestão, finalizar a obra?

 

Sávio Barbalho - Os gastos em relação ao campus I beiram aos 18 milhões, em que pese a obra ter sido orçada em 8 milhões. Estamos empreendendo esforços para concluí-la, pois se apresenta de suma importância à Instituição.

 

Em relação aos recursos, o Poder Executivo não tem medido esforços para que as emendas incluídas no orçamento, ainda quando o Prefeito era Deputado Federal, sejam traduzidas em valores.

 

Ascom - O senhor tem falado que no próximo semestre irá realizar concurso público. Além de cargos para professores haverá vagas também para servidores administrativos?

 

Sávio Barbalho - O concurso público a ser realizado se destina exclusivamente aos professores. No momento não temos recursos para ampliar o quadro administrativo.

 

Ascom - O que levou a presidência a decretar a portaria 081, que suspende a progressão funcional e a concessão de licenças aos servidores para este ano?

 

Sávio Barbalho - Tratou-se especificamente de uma questão legal. A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê que o gestor, tendo ultrapassado o percentual legal com gastos de pessoal em relação à receita que recebe, fica proibido de conceder benefícios, seja a qual título for. Enquanto não sanar tal deficiência técnica, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade. Em relação à nossa receita, o gasto com percentual chega a 73%, percentual que já está muito acima da previsão legal que é de, no máximo, 60%.

 

Ascom - Qual tem sido o principal desafio até o momento frente à Presidência?

 

Sávio Barbalho - O principal desafio tem sido as dívidas antigas. Diariamente recebemos muitas cobranças e isso tem gerado instabilidade. Se tivéssemos uma situação um pouco mais tranquila quanto a isso, poderíamos estar investindo em outros campos, desenvolvendo outros projetos. Apagar tais incêndios gera muito desgaste e onera o caixa.

 

Ascom – Quais suas considerações finais?

 

Sávio Barbalho - A UnirG vive um outro ambiente, e essa gestão está de fato imbuída em fazer um trabalho sério, que recupere a credibilidade da Instituição em todos os seus campos: junto à sociedade em geral, servidores, professores, academia.

 

Os tempos são outros e o Executivo tem sido parceiro desta gestão e comunga dos mesmos ideais de transparência, sobriedade e eficácia. Caminhar juntos é um desafio, e precisamos da parceria de toda a comunidade acadêmica para continuar alcançando êxito.

 

 

 

 






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