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Sávio Barbalho participa de assembleia dos servidores


28 de Fevereiro de 2013



O presidente da Fundação UnirG, Sávio Barbalho, se reuniu com servidores do quadro técnico administrativo em assembleia geral da categoria, na tarde de ontem, 27. O encontro foi no auditório da Associação dos Professores Universitários de Gurupi (Apug).

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Dentre os assuntos da pauta o destaque foi para a portaria nº 081/2013 publicada pela Presidência no último dia 20 e, trata da suspensão da concessão de licenças prêmio, de interesse particular, de pagamento de progressão, conversão de jornada de professores à dedicação exclusiva, e outras providências.

 

O presidente iniciou o pronunciamento agradecendo o convite para participar da assembleia e, antes de justificar a publicação da moratória, falou sobre a situação financeira da Instituição.

 

Progressões

 

Direito conquistado pelos servidores técnicos e professores, as progressões são aplicadas de maneira horizontal, a cada dois anos, com aumento de 7,5% no salário e, na forma vertical, a cada três anos, com o acréscimo de 22%.

 

Quanto às progressões, o presidente relata à classe que “se fosse apenas pelos valores a serem pagos aos servidores administrativos a portaria não seria necessária, pois a maior parte de ônus gerados pelas progressões é em razão de folha de pagamento de professores, chegando a aumentar mais de seis pontos na folha”, disse Barbalho.

 

“A portaria se apresenta necessária. Ela pode ser revogada da mesma maneira em que foi aplicada, desde que haja a melhora do quadro22 financeiro da UnirG. Trabalhamos com a possibilidade de em junho, fazer a revogação parcial deste documento, voltando a aplicar as progressões, contudo, neste momento, a moratória se faz necessária”, afirmou o presidente.

 

Sobre a suspensão de licenças para qualificação, Barbalho assegura que a Instituição não tem condições de mantê-las por causa dos gastos consequenciais.

 

“Estamos com um número de 10 licenças de qualificação para professores e o gasto chega a cerca de R$ 500 mil por ano, valor esse que duplica com as contratações de outros profissionais para substituí-los. Ou seja, um professor contratado não é suficiente para substituir um professor em licença, pois na maioria das vezes não está qualificado para ministrar aulas em todas as áreas em que aquele professor atuava, gerando assim mais gastos”, frisou.

 

Questionamentos da categoria

 

Após a exposição, o presidente ouviu os questionamentos da categoria. Os servidores fizeram perguntas sobre diálogo com a classe, melhoria nas condições de trabalho, garantia de direitos conquistados e estratégias de contenção de gastos.

 

“Lamento que a explicação do presidente não tenha acontecido antes da publicação da portaria. Já estamos com três anos sem reajuste salarial e as progressões são as nossas garantias de melhorar o salário. Na portaria não especificava essa expectativa de revogação até junho. Só agora nós ficamos sabendo e com isso sugiro que até maio voltamos a discutir essa situação com o presidente”, disse a servidora Gisele da Conceição Rodrigues.

 

“É preciso abrir caminho para o diálogo antes, pois a nossa expectativa é de que, pelo menos os direitos sejam assegurados. Os servidores não podem ser responsabilizados ou culpados pela questão”, disse o servidor Ronaldo Barros.

 

Outros servidores também participaram. Após os questionamentos o presidente voltou a se pronunciar. “As medidas austeras necessitam ser tomadas e nem sempre é possível uma discussão amiúde. Mantenho a minha postura diante dos atos, pois eles são necessários para melhorar a situação financeira da Instituição e evitar medidas ainda mais severas. Ainda que a austeridade seja necessária neste momento, o propósito é criar um ambiente favorável à consolidação futura de direitos”, argumentou Barbalho.

 

O presidente falou sobre outros assuntos, dentre os quais o reajuste salarial que não é concedido desde 2010. “Verificamos que chega a aproximadamente 16% a recomposição salarial destes últimos três anos. Pode ser que não conseguiremos oferecer esse reajuste na íntegra, mas vemos a possibilidade de até junho conceder uma parte desse reajuste, quando acreditamos que a situação financeira estará mais estabilizada. Estamos trabalhando para isso”, disse o presidente.

 

33Quando interrogado sobre o salário de fevereiro, Sávio afirmou que: “o Departamento de Recursos Humanos pediu um prazo para a entrega da Declaração do Imposto Retido na Fonte (Dirf) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), mas solicitei que o salário fosse pago o mais tardar até o dia 1º de março”.

 

“Avaliamos como positivo o comparecimento do presidente. Com o avançar do tempo, não foi possível abrir mais discussões com a categoria sobre o assunto. Mas na próxima assembleia estaremos analisando melhor as sugestões e fazendo os encaminhamentos necessários”, disse a presidente da Associação dos Servidores Administrativos da Fundação UnirG (Asaunirg).

 

Para o presidente, o encontro foi extremamente positivo. “Além de possibilitar uma aproximação com a categoria, serviu para esclarecer diversos pontos, os quais se apresentavam importantes para um maior entendimento entre as partes envolvidas”, relatou.

 

A situação financeira da Instituição vem sendo exposta pelo presidente, que busca uma gestão transparente, com publicidade dos atos e de combate a desvios de condutas. Para saber mais sobre a situação financeira da Instituição clique no texto abaixo.

 

Sávio Barbalho fala sobre situação financeira da UnirG

 

 

 

 

 






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