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25 de Outubro de 2012
Na manhã de hoje, 25, teve início o II Congresso de Sul Tocantinense de Fisioterapia da UnirG. O evento que segue até o dia 27, está sendo realizado no auditório da Associação dos Professores Universitários de Gurupi (Apug). Cerca de 100 inscritos, entre professores, alunos e profissionais da área participam do encontro.
Para compor a mesa foram convidados o reitor, Alexandre Dias, o vice-reitor, Victor de Oliveira, o pró-reitor de graduação e extensão, Rogério Marquezan, a secretária de Ciência e Tecnologia do Estado do Tocantins (Sect) e presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Tocantins (Fapt), Andréa Stival, o pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Mauro Jardim, as coordenadoras de curso, Janne Marques e de estágio Jaqueline Filipino, e o presidente do Congresso, Joelcy Pereira Tavares.
Na ocasião, o reitor parabenizou a realização do evento e aproveitou o momento para divulgar aos presentes a aprovação do recredenciamento, por mais cinco anos, do Centro Universitário UnirG pelo Conselho Estadual de Ensino.
“Estamos felizes com essa conquista por sabemos o valor que essa aprovação é hoje para nós. Foram muitos os desafios enfrentados, mas vencemos os obstáculos e conseguimos uma excelente nota”, festejou Alexandre Dias. O Centro foi avaliado com nota 4 em Conceito, grau considerado próximo da excelência, já que a nota máxima é 5.
A realização do Congresso tem o apoio da Fapt que liberou R$ 10 mil, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), que aprovou um projeto que respondeu ao edital para realização de eventos do curso.
De acordo com a coordenadora de Fisioterapia, sem a contribuição de todos os professores não seria possível celebrar o recebimento da verba, já que a ajuda de custo veio contribuir e muito para a realização do evento. “A aprovação do edital era algo que parecia distante e hoje vemos que somos capazes e isso beneficia o curso e a Instituição, pois temos que pensar no avanço da UnirG. Essa possibilidade abre caminhos para que outros cursos também sejam beneficiados”, declarou Janne Marques.
A coordenadora acrescentou também que o curso é o que mais publica artigos na UnirG e que isso é devido a grande participação de todos os professores que se sentem responsáveis pelo curso. Disse ainda que inclusive os Trabalhos de Conclusão de Cursos dos alunos são analisados, caso sejam aprovados, são transformados em artigos e submetidos para publicação.
“Essa resposta do Estado com esse apoio nos alegra no reconhecimento do nosso esforço. Foi a primeira vez que tivemos a chance de receber recursos externos para aplicação em eventos”, afirmou.
De acordo com Andréa Stival a participação da Fapt no Congresso é motivo de orgulho, por acreditar que sem investimentos em pesquisas não há progresso para o Estado, já que a Fundação recebeu mais de 200 projetos para avaliação e todos os trabalhos enviados pela UnirG foram aprovados.
“Considero relevante essa aprovação porque são as câmaras de assessoramento, compostas por profissionais de fora do Estado, que recebem os envelopes lacrados para serem avaliados. Com isso, o trabalho da Fundação é realizado com isonomia e sem nenhuma intervenção política”, explicou.
Para o presidente da comissão organizadora do Congresso, professor Joelcy Tavares, a ajuda de custo da Fapt e da Fundação UnirG possibilitou bancar as despesas que são essenciais para a realização do evento, além de trazer profissionais da área, renomados nacionalmente e internacionalmente para estarem presentes no evento.
“Nossa proposta é fazer a disseminação do contexto da Fisioterapia priorizando mostrar o que esses profissionais estão pesquisando com base em evidências científicas. Trazer grandes nomes é a prova de que temos referências para o curso, apresentado aos participantes técnicas novas para a profissão”, finalizou.
O evento contou com o apoio da Fundação UnirG, Fapt, Propesq e a parceira dos alunos e professores do curso de Fisioterapia.
Palestra
A primeira palestra do dia foi com o professor de Fisioteria da UnirG, Elienay Barbosa, que abordou sobre Fisioterapia em pacientes com Fibrose Cística.
A Fibrose Cística é uma doença genética causada por um distúrbio nas secreções de algumas glândulas. A Fibrose pode também afetar diversos órgãos levando o paciente a perdas funcionais.
“A doença não tem cura e pode ser tratada com a intervenção da fisioterapia que traz formas de atividades físicas que trabalham a parte respiratória do paciente, amenizando os sintomas da doença”, relatou Barbosa.
A palestra abordou a prescrição dessas atividades específicas recomendadas aos portadores de fibrose. “São indicados dois tipos de atividades físicas, as de alta intensidade, como os exercícios aeróbicos, e as de baixa intensidade, como por exemplo, a caminhada. Os exames laboratoriais que vão determinar qual atividade será utilizada em cada caso”, disse o professor.
O professor Elienay Barbosa é egresso do curso da UnirG, formado em 2007/2, com especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/GO).
Dando seguimento a programação, durante todo o dia foram apresentadas palestras e mesa redonda com temas relacionados a profissão.
O destaque do primeiro dia de evento é do professor no Grupo Método GlideFisioterapia Manual e pesquisador na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Paulo, Mauro Jardim, que discorrerá sobre “Método Glide”.
Acompanhe aqui a programação completa do Congresso.