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16 de Dezembro de 2024
Os pesquisadores do Observatório de Povos Tradicionais do Tocantins (OPTTINS) realizaram a última visita do ano, semana passada, à aldeia indígena Kanoano, localizada na Ilha do Bananal. A visita contou com a presença de professores e acadêmicos da Universidade de Gurupi – UnirG, além de professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO.
Durante a visita foi realizada uma oficina como parte do projeto “Valorização da vida como prevenção ao suicídio na Aldeia Kanoano”, sobre saúde mental com jovens indígenas. O tema aborda como eles percebem e reagem às redes sociais e como isso se relaciona com as questões mentais.
A ação contou com a participação de acadêmicas do curso de Psicologia e da Liga Acadêmica de Saúde Emocional (Lase).
Para o professor de Psicologia, Me. Rafael Oliveira, “nosso objetivo é ajudar os jovens indígenas a compreenderem como as redes sociais impactam suas emoções e a desenvolverem um olhar crítico, com a promoção do uso mais consciente e saudável dessas plataformas”, destacou.
A professora Ma. Edna Cruz, junto a alguns acadêmicos dos cursos de Letras e Pedagogia UnirG, aproveitou a oportunidade da visita à aldeia para dar continuidade a uma ação que já vem sendo realizada na ladeia. São pinturas temáticas nas salas de aula inspiradas nas vivências locais.
“A presença contínua dos pesquisadores na aldeia é fundamental para que as ações desenvolvidas sejam realmente colaborativas e respeitem as necessidades e os interesses da comunidade”, disse Pinho.
A ação da docente faz parte do projeto “Formação de professores indígenas, direitos humanos e temas contemporâneos: transversalidade e cidadania na escola indígena Javaé”.
A visita à aldeia também contou com momentos de brincadeiras lúdicas ao ar livre com as crianças da comunidade, além da produção de um documentário audiovisual coordenado pela preceptora das atividades da Integração, Universidade, Serviço e Comunidade - IUSC, Ma. Letícia Melo. A ação faz parte do eixo temático - Comunicação e Educação, coordenado pela jornalista.
Durante todo o dia, diversas ações foram conduzidas pelos professores Me. Rafael Silva Oliveira, Ma. Edna Maria Cruz Pinho e acadêmicos de diversos cursos da UnirG, além do professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), Adílio Jorge Sabino.
O Observatório de Povos Tradicionais do Tocantins (OPTTINS) continuará suas atividades na aldeia em 2025, com a expectativa de ampliar os resultados já alcançados. A equipe de pesquisadores reforça o compromisso com o respeito às tradições e à diversidade cultural, promovendo ações que unam saberes acadêmicos e ancestrais.
(Fotos: arquivo pessoal do grupo de pesquisadores do OPTTINS)