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UnirG – Universidade de Gurupi
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Abertura da Semana Cultural da UnirG debate direitos e diversidade na sociedade


21 de Novembro de 2023



Na data em que foi celebrado o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a Universidade de Gurupi – UnirG abriu a programação da Semana Cultural 2023. Apresentações de música, teatro, dança e artes visuais e uma roda de conversa provocaram importantes reflexões sobre temas como inclusão, direitos humanos, cidadania e igualdade. O evento foi realizado no auditório do campus Jacinto Nunes da Silva, com a presença de estudantes, professores e gestores da UnirG. 

“Esse momento tem o intuito de inserir a cultura no ambiente universitário, de formar público para as atividades culturais. É uma semana de intensas atividades, que certamente terão muito a contribuir com a formação de todos”, disse a Pró-reitora de Extensão, Cultura e Assistência Estudantil, Drª Miréia Aparecida Bezerra Pereira.

Estiveram presentes a Reitora da UnirG, Drª Sara Falcão; o Diretor Administrativo e Financeiro da UnirG, Oximano Jorge; o vice-reitor, Dr. Jeann Bruno Ferreira. A Prefeita de Gurupi, Josi Nunes, foi representada pela Secretária de Cultura, Liliane Pagliarini.

O grupo de dança-teatro da Casa de Cultura Corpore apresentou a coreografia “Antes da Coroa Havia o Cocar”, sob a direção de Adriana Rabelo. O grupo levou para o palco os reflexos da colonização portuguesa na identidade dos povos indígenas, ao mesmo tempo em que destacou a cultura dos povos originários no território tocantinense.

O tráfico de escravos africanos para o Brasil e a histórica luta do movimento negro foram manifestos no “Banzo Maracatú”, apresentado pelo Coral Municipal Uirapuru, da Secretaria de Cultura e Turismo de Gurupi, sob a regência de Moisés Ribeiro.

A diversidade da comunidade LGBTQIA+ e a característica cultura junina foi representada na performance artística da rainha da diversidade de Gurupi, Ohana Barros.

 

Mesa-redonda

 

“A produção artística relacionada aos povos originários, comunidade negra e ao movimento LGBTQIA+” foi o tema da mesa-redonda que encerrou a programação do primeiro dia do evento.

O debate contou com a participação de Wairama Xiwelelori Wataju Javaé: acadêmico do curso de Psicologia da UnirG e membro da liderança da aldeia Boa Esperança, na Ilha do Bananal (etnia Javaé); da professora Claudenira Ferreira de Almeida, coordenadora de artes na APAE de Gurupi e representante do movimento negro; e do professor e gestor cultural Kaio Alencar, que representou o movimento LGBTQIA+. A mesa-redonda contou com a mediação da professora da UnirG, Drª Herta Castelo Branco.

Os participantes destacaram as próprias trajetórias pessoais, acadêmicas e profissionais, e em como atuam em prol do combate ao preconceito e da promoção da diversidade.

“O debate é um dos primeiros passos para a formação de uma sociedade mais justa e solidária. Não existe apenas uma identidade, uma culinária, uma cultura, uma política, ou um tipo de estrutura familiar, mas sim muitas identidades, culinárias, culturas, políticas e  estruturas familiares. Somos diversos e existimos de forma independente e interdependente”, disse a Drª Herta Ribeiro.

O professor Me. Audimar Dionízio, também destacou a importância do maior espaço para a discussão desses temas no âmbito acadêmico, tendo em vista a contribuição desses momentos na formação de novos profissionais nas diversas áreas do conhecimento.

“O tema desse ano é muito importante e deve ser discutido no âmbito da academia e na sociedade. Ele está em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional da UnirG e discute a produção cultural do movimento negro, dos povos originários e da comunidade LGBTQIA+. Vivemos em um país que é multifacetado, multicultural, em que é necessário dar visibilidade ao potencial artístico e fomentar a cultura entre essas e outras minorias”, disse o professor Me. Audimar Dionízio, Diretor de Cultura da UnirG.

Os presentes também puderam conhecer uma exposição de telas, produzidas pelos alunos de Artes Plásticas da Casa de Cultura Maestro Othonio Benvenuto, sob a supervisão do professor Henrique Viegas.

Também foram expostas peças artesanais indígenas, além do livro “Iny rybè my Ijyy: alfabeto Javaé contextualizado”, de autoria de Edilson Haburunatu Javaé; Lucirene Behederu Javaé; Joeu Ererrene; Ricardo Tewaxi Javaé; Rogério Kusiwana Javaé; Samuel Saburua Javaé e organizada pelas professoras da UnirG, Dra Marcilene Araujo e Ma. Sofia Mara de Souza.

O evento segue hoje, 21, às 19h15, com apresentação dos trabalhos da disciplina Integração, Universidade, Serviço e Comunidade e atividades integradoras, no auditório do campus Jacinto Nunes da Silva.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 






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