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24 de Outubro de 2022
Os professores e alunos do curso de Odontologia da Universidade de Gurupi – UnirG estiveram na última sexta-feira, 21, na Aldeia São João, na Ilha do Bananal realizando atendimentos a gestantes e crianças da comunidade local. Cerca de 20 pessoas participaram da atividade.
A ação foi realizada por meio do “Projeto Bem Oral”, coordenado pelo professor do curso, Ed Wilson César. O Bem Oral tem como objetivo promover procedimentos odontológicos em gestantes de Gurupi e região.
Segundo o professor, neste semestre que os participantes resolveram ampliar os atendimentos às comunidades indígenas e povos originários. “Nesta primeira extensão do projeto, que resolvemos estender os procedimentos à crianças e gestantes indígenas. Fizemos uma parceria com o DSEI, que é uma secretaria especial indígena, que tem uma dentista responsável pelos atendimentos, Gisele Barros, que atende na região de Formoso do Araguaia”, explicou.
O Cacique Darci Javaé, juntamente com a dentista Gisele Borges, organizaram a recepção na aldeia para receber os participantes do Bem Oral. Acadêmicos aprovados por um processo seletivo também colaboraram com a atividade.
“As crianças que tiverem vários procedimentos dentários, em comum acordo com o DSEI, serão trazidas para a Clínica Escola da UnirG para receberem o tratamento. No segundo momento, iremos atender ainda os adultos. Nossa intenção é levar o projeto Bem Oral a outras aldeias e comunidades Quilombolas”, afirmou Ed Wilson.
Participaram do projeto os professores Fausto Félix, Almir Borges, além dos professores voluntários, Zander Luiz Guimaraes e Juliana Thomás. A responsável técnica de saúde bucal, Karla Sabrina N. Oliveira, chefe da DIASI Maria Otília, coordenador Distrital Naélio Alves de Sousa, e o responsável técnico, Polo Yuri Couto Viana, também integraram a equipe.
Distrito Sanitário
O Distrito Sanitário Especial Indígena - DSEI é a unidade gestora descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). Trata-se de um modelo de organização de serviços – orientado para um espaço etno-cultural dinâmico, geográfico, populacional e administrativo bem delimitado – que contempla um conjunto de atividades técnicas que se fundamentam em medidas racionalizadas e qualificadas de atenção à saúde. Além disso, promove a reordenação da rede de saúde e das práticas sanitárias por meio de atividades administrativo-gerenciais necessárias à prestação da assistência, com base no Controle Social.
No Brasil, há 34 DSEI divididos estrategicamente por critérios territoriais, tendo como base a ocupação geográfica das comunidades indígenas, não obedecendo assim aos limites dos estados. Sua estrutura de atendimento conta com unidades básicas de saúde indígenas, polos base e as Casas de Apoio a Saúde Indígena (CASAI). (*)
Redação: Giselli Raffi
(Com informações do site http://www.saudeindigena.net.br/coronavirus/dsei/ )*