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29 de Abril de 2022
Em comemoração ao Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais, 24 de abril, a Casa de Cultura da UnirG, juntamente com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo - Secult, realizaram ontem, 28, uma oficina de Libras para os alunos. O curso ocorreu no auditório do Centro de Convenções Mauro Cunha.
De forma lúdica, a oficina apresentou questões como: diferença entre surdo e mudo, preconceito e inclusão, acessibilidade e estratégias de comunicação em Libras.
Conforme a Assessora de Cultura da Casa de Cultura Maestro Othonio Benvenuto, Elisangela Duarte, a oficina é uma forma de fazer com que o aluno aprenda a língua de sinais, preparando-o para conviver com o deficiente auditivo e para incentivá-lo a desenvolver uma atividade artística. “Um dos motivos que afastam as pessoas surdas de ambientes de ensino como o nosso é a falta de interação com os colegas. Estamos trabalhando nisso, estimulando os nossos alunos a conhecer e aprender a Libras, para assim, recepcionar os colegas surdos e trabalharem juntos no processo criativo”, disse.
O Assessor Pedagógico da Secult, Igor Bento, disse que um ponto forte que o fez considerar a realização da oficina para os alunos é que agora as escolas municipais e estaduais vão introduzir a Libras na grade curricular. "Então, achamos interessante dar essa introdução nas modalidades artísticas”, comentou.
A oficina foi coordenada pela professora de Libras da UnirG, Francisca Edivânia. “O objetivo foi comemorar a Língua Brasileira de Sinais de maneira lúdica, e nós quisemos incentivar as crianças a aprenderem a se comunicar com as pessoas surdas. Às vezes, elas têm algum contato e para intermediar essa relação, a oficina veio para estimular estratégias de comunicação e incentivá-las a aprender a Língua”, completou Edivânia.
A professora teve o apoio das alunas dos cursos de Pedagogia, Letras e Psicologia. Wanessa Martins é acadêmica do 5° período de Psicologia e disse que sempre teve vontade de cursar a disciplina de Libras. “Eu peguei essa matéria com o intuito de aumentar o meu conhecimento, para que eu possa disponibilizar um atendimento melhor para os meus futuros pacientes”, relatou Wanessa.
Na ocasião, os alunos puderam aprender na prática o alfabeto e algumas palavras do dia a dia em Libras. Além disso, se divertiram com jogos interativos, como: O Librário, o jogo da memória on-line, telefone sem fio, apresentação de poesia e caixa surpresa, sendo todos os materiais adaptados em Libras.
“O que eu mais gostei foram as brincadeiras. Eu aprendi coisas a mais do que eu já tinha aprendido antes e vou tentar conversar com os surdos usando gestos e expressões faciais, conforme aprendi na oficina”, conta a aluna de piano e artes plásticas da Casa de Cultura, Sophya Naizze, de 8 anos.
A mãe de Sophya, Maria Tavares, ficou muito feliz com o resultado e agradeceu a iniciativa. “É maravilhoso essa transformação realizada na vida das crianças, da família e da sociedade”, finalizou.
Ao final, os alunos ganharam uma lembrança e escreveram sobre o que mais gostaram e aprenderam com a oficina.
Colaboração texto: Alice Sousa - estudante de Jornalismo.
Edição: Giselli Raffi