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30 de Novembro de 2021
Acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Gurupi – UnirG participaram na última semana, de duas ações de Avaliação Clínica e Psicossocial com os alunos da Escola Municipal Ilza Borges. Foram realizados 80 atendimentos aos estudantes.
De acordo com o professor da disciplina Atenção Básica IV, Drº Francicero Rocha Lopes, os alunos desenvolveram ações do Programa Saúde na Escola (PSE), mais precisamente direcionado a avaliação clínica dos escolares. Participaram da ação, estudantes do terceiro e quarto períodos de Medicina.
“A atividade teve como objetivo inserir os alunos no contexto vivencial da prática clínica, de acordo com conteúdo apresentado na disciplina, para que o aluno vivencie o contexto social com o qual vão lidar constantemente na vida profissional, bem como, contribuir com as questões sociais”, afirmou.
O professor disse ainda que, “inicialmente houve um levantamento de dados importantes clínicos, psicossociais, avaliação antropométricas e análise dos cartões de vacina desses escolares. Os acadêmicos apresentaram um diagnóstico estatístico e fizeram um levantamento dos principais problemas encontrados naquela população de escolares”.
Durante os atendimentos foram constatados diversos distúrbios, de crescimento, principalmente, bem como de aspectos psicossociais, como: de ansiedade, relações familiares inconsistentes, distúrbios de relacionamento e de imagem.
Para a estudante do 4º período do curso, Flávia Martins, a identificação da realidade de crianças e adolescentes da rede pública de ensino é fundamental para que os acadêmicos reconheçam o estado real de saúde dessa população, bem como, a discrepância de conhecimento das boas práticas de saúde.
“É perceptivo que o nível de compreensão da realidade em saúde que temos em sala de aula é muito diferente daquele vivenciado na prática. Ações como essas aproximam o saber da Universidade com a necessidade da prestação de serviço à comunidade, além de nos preparar para sermos médicos mais humanos e conscientes, sobre a importância da prevenção de saúde da comunidade que iremos atuar“, disse acadêmica.
A estudante acrescentou ainda que, “percebemos também a necessidade que as escolas têm de apoio junto a rede de educadores para que tenham maior conhecimento sobre ações de prevenção em saúde que possam ser promovidas pelas Unidades Básicas, para a instituição desse tipo de ação desde a idade inicial escolar. Assim, reduziria o impacto de doenças crônicas e de transtornos mentais, que estão presentes entre crianças e jovens como as que foram detectadas nas entrevistas realizadas nesta atividade”, finalizou.
Redação: Giselli Raffi