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Bolsistas do projeto da Engenharia Civil reúnem-se para discutir sobre o incentivo de mulheres na iniciação científica


30 de Outubro de 2021



Na tarde desta sexta-feira, 29, professores e estudantes da Universidade de Gurupi  - UnirG e de escolas públicas estiveram reunidas para dar início ao projeto "Elas na Engenharia: por que não?". O encontro ocorreu no auditório do campus I.


Entre os presentes estavam representando a Prefeita de Gurupi, Josi Nunes, a Secretária Municipal de Cultura e Turismo e de Ciência, Tecnologia e Inovação, DrªLady Sakay, representando a reitora, Drª Sara Falcão, a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assistência Estudantil, Me. Miréia Aparecida Bezerra, representando o presidente da Fundação UnirG, Thigo Miranda, o Diretor Administrativo e Finaceiro, Oximano Jorge, e a Coordenadora do projeto, Drª Nelita Bessa. 


Participaram ainda  professores e acadêmicas da Engenharia Civil, professores e alunas da rede pública estadual e municipal de ensino. 


De acordo com Bessa, o objetivo é de estimular a formação de mulheres para as carreiras de ciências exatas, engenharias e computação no Brasil. Quinze alunas de cinco escolas da rede pública de Gurupi foram selecionadas para participar da pesquisa.


"Pretendemos despertar o interesse vocacional de estudantes do sexo feminino da Educação Básica e do Ensino Superior por essas profissões e para a pesquisa científica e tecnológica, combatendo a evasão de jovens meninas e mulheres dos cursos de graduação nessas áreas", disse a coordenadora do projeto.


Segundo a Pró-reitora, o projeto tem a proposta de integrar a Universidade com a comunidade, além de motivar e incentivar o engajamento de mulheres dentro de um universo que na maiora das vezes, dominado por homens. "Queremos levar nossas futuras engenheiras para dentro das escolas para incentivar as meninas a aprender através da pesquisa na área das ciências exatas, o potencial que pode ser explorado também por mulheres", disse Bezerra.


"É interessante ter esse incentivo por parte dos professores para a iniciação cientifica para as pessoas que não têm apitidão na área. Me senti incentivada por ser específico para mulheres, além de querer conhecer um pouco mais sobre a área da pesquisa. Tenho orgrulho em estar participando do projeto, pois na minha sala de aula a maioria dos estudantes são homens, e ter escolhido a egenharia me faz sentir capaz em desbravar a profissão", falou Erica Vitoria Alves, acadêmica do 3º período de Engenharia.


"A Instituição está aberta para colaborar com a sociedade e estamos aqui para sermos parceiros para o desenvolvimento da nossa região. Esse é um projeto de grande importância e com certeza as estudantes serão amparadas e terão muito sucesso em suas pesquisas", completou Oximano Jorge.
Quinze alunas de cinco escolas da rede pública de Gurupi foram selecionadas para participar da pesquisa.


Conforme a Diretora da Escola Municipal Odair Lúcio, Cinara Barros, o interesse em participar do projeto foi pelo fato de incentivar meninas a conhecerem na prática a área das exatas. "Esse ainda é um universo muito masculino, mas que a proposta da Universidade é trazer esse engajamento da mulher para dentro da engenharia, além de ser um campo vasto a ser explorado", ressaltou. 


Para a Drª Lady Sakay a área de exatas sempre foi predominantemente masculina. "E nessa questão é importante termos políticas públicas e, principalmente, editais como esse em que a gente posssa estar inserindo mulheres nesse universo. São áreas que vão desde a computação, tecnologia que envolve a matemática e as engenharias que há a predominâcia geral dos homens nas ciências exatas, mas que também pode ter uma maior participação das mulheres nesse mercado de trabalho", afirmou a secretária.


Projeto
O projeto "Elas na Engenharia: por que não?" é promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UnirG, e aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq/MCTI. 


A Doutora em Biologia e Ecologia Tropical, Engenheira Agrônoma, professora Nelita Bessa é a coordenadora do projeto junto ao CNPq. Na equipe estão as engenheiras professoras Bárbara Gomes, Enicléia Nunes, Miréia Aparecida Bezerra e a bióloga professora Marise Tanaka, além do professor engenheiro Antônio Netto, acadêmicas da UnirG e meninas estudantes  do sexto ano e professores de escolas públicas de Gurupi.

 

 

Redação: Giselli Raffi






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