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Mulheres participam de oficina sobre fibromialgia na UnirG


21 de Novembro de 2018



Sentir dores persistentes pelo corpo e ainda suportar a desconfiança constante de quem não entende os sintomas. Estes são alguns dos dilemas em comuns, notados por grande parte das dezenas de mulheres diagnosticadas com fibromialgia, que participaram de uma oficina realizada ontem, 20, na Clínica Escola de Fisioterapia, da Universidade de Gurupi (UnirG), em Gurupi/TO.

 

fibro2fibro1As participantes receberam orientações sobre autocuidado, prática de autoalongamento e automassagem, além desabafarem entre si, os desafios cotidianos. 

 

A atividade foi desenvolvida por estudantes do 7º ao 10º períodos de Fisioterapia, orientados pelos professores Rafaela de Carvalho Alves e Victor Rodrigues Nepomuceno.

 

 

Conforme a professora Rafaela, “o objetivo da oficina foi de socializar pacientes e familiares na tentativa de otimizar sinais e sintomas. As atividades propuseram encorajar as próprias pacientes cuidarem de si mesmas”, mencionou.

 

A publicitária Analice Alcântara Lustosa apresentou os sintomas há cinco anos. “As dores se apresentam mais na região da cervical, encadeando até as mãos. Depois do tratamento quase não sinto dores, mas depende muito do meu estado emocional. Faço hidroterapia na Clínica de Fisioterapia da UnirG e tenho sentido melhoras evidentes”, relatou Lustosa.

 

fibro4A enfermeira aposentada, Nilene Lopes de Brito Santana, também participou da ação e relatou que há mais de 20 anos convive com a fibromialgia. “As dores são intensas e não tem localidade certa, são nos ombros, cervical, quadris e outros pontos. Ao longo desse tempo fiz inúmeras consultas e não descobria o que tinha, até que fui diagnosticada por um fibro3reumatologista. Quando uso a medicação sinto melhoras, mas quando os remédios acabam as dores voltam. Também faço hidroterapia na UnirG e a atividade tem contribuido bastante para a melhoria da minha qualidade de vida”, frisou Santana.

 

A professora Rafaela de Carvalho destacou que “a fibromialgia apresenta-se com dor difusa pelo corpo, associada à fadiga, cansaço, insônia, ansiedade, depressão, entre outros sinais e sintomas que persistem há mais de três meses. É uma síndrome reumática que afeta preferencialmente mulheres, com idade entre 30 e 55 anos. O diagnóstico é clínico, baseado no relato do caso e na exclusão de outras doenças”, explicou.

 

Carvalho afirmou ainda que “a fisioterapia busca favorecer a qualidade de vida destes pacientes, visto que não há tratamento curativo. Diversas técnicas são capazes de promover redução da dor e da fadiga. É imprescindível o acompanhamento médico para prescrição medicamentosa de controle da dor, ansiedade e depressão. Além do acompanhamento psicológico para controle emocional”, disse.

 

fibro5A estudante do 7º período, Joelma Sousa, menciona que atividades como essa são enriquecedoras. “O contato entre o profissional e o paciente se inicia desde a vida acadêmica, proporcionando a interação, melhor atendimento e melhor prognóstico. Na nossa área trabalhamos diretamente com o paciente, além da experiência ser um somatório para o currículo acadêmico”.

 

A ação contou com a participação dos acadêmicos Joelma Sousa, do 7º período, Pricila Zancanella, Mylena Galdino e Ronaldo de Souza, do 8º e Leivia Morais, do 10º período.

 

 

 

 






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