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UnirG – Universidade de Gurupi
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Programa de Residência Médica recebe vistoria do MEC para credenciamento


27 de Novembro de 2017



Com objetivo de avaliar o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da UnirG, a Instituição recebeu a visita de um representante do Ministério da Educação (MEC). A reunião ocorreu no último sábado, 25, na sala da Comissão de Residência Médica (Coreme/UnirG).

  

1residenciaEntre os presentes estavam a Reitora, Drª Lady Sakay; o Supervisor da Coreme/UnirG e Coordenador do Programa, Drº Vladimir Tamayo Maestre; o Vice-coordenador Drº. Rafael Barbosa Carneiro; o representante do Ministério da Educação e Presidente da Comissão Estadual de Residência Medica (Cereme/TO), Drº Fabio Roberto Ruiz Moraes, além dos preceptores do Programa nas Unidades Básicas de Saúde e residentes.

 

A visita in loco se dá em cumprimento às normas estabelecidas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).  A Residência Médica da Instituição está em andamento há dois anos. O credenciamento permitirá que o curso funcione por mais cinco anos, até a renovação.

 

De acordo com a reitora, o Programa veio para atender a uma diretriz e, principalmente, para oferecer uma formação em que há carência na Instituição e no Município. “Em todo o Brasil faltam profissionais que atuam em Medicina de Família e Comunidade. É uma residência fundamental que está dando ótimos resultados, possibilitando que este Programa seja mais completo. Está ampliando os atendimentos à comunidade e atendendo uma necessidade da UnirG de especializar os seus professores e seus egressos”, disse Sakay.

 

A professora completou ainda que busca condições para melhorar ainda mais a parceria2residencia firmada com o Município. “Estamos em negociação junto ao governo local para que o residente seja reconhecido como profissional e não seja apenas visto como bolsista”.

 

Segundo o coordenador do Programa, Drº Vladimir Tamayo Maestre, ele é um único especialista da área na região sul do Tocantins. “Sonho em ver Gurupi com um especialista em medicina familiar em cada Unidade Básica de Saúde. Isso poderia resolver até 80% dos problemas de saúde da comunidade. Resolvendo isso, os hospitais não estariam superlotados. Mais do que reconhecimento da Residência, precisamos da valorização desses profissionais  para mantê-los na cidade, caso contrário eles verão em outras cidades melhores condições de trabalho”.

 

“A visita veio para reconhecer um pouco do que estamos fazendo em Gurupi, e estou empenhado em transmitir o conhecimento para melhoria da saúde local. Antes éramos sozinhos, com apenas a equipe da Comissão, e hoje temos 14 profissionais se especializando em saúde da família. É um grande desafio, mas o futuro está aí e vamos mostrar em números e condições de expectativas de vida para a população o que está fazendo hoje a Residência Médica”, completou Drº Vladimir Tamayo.

 

Vistoria

 

3residenciaA visita para requerer o credenciamento foi solicitada pela UnirG. Ao formar a primeira turma, a Residência Médica solicita a reavaliação, que irá averiguar a qualidade do curso e viabilizar a autorização de funcionamento. São avaliados os docentes e discentes, a estrutura física, didática, acadêmica e ainda o cumprimento dos requisitos mínimos: carga-horária, parte teórica e prática. 

 

Conforme o representante do Ministério da Educação e Presidente da Comissão Estadual de Residência Medica (Cereme/TO), Drº Fabio Moraes, após a avaliação será emitido um relatório para a Comissão Nacional. “O que já conheço de Gurupi, mesmo sendo uma cidade de interior, é que ela é muito bem estruturada em comparação a outras residências de capitais e cidades maiores. Isso é reflexo do empenho e dedicação da Instituição, dos alunos e de toda a equipe envolvida. Há grandes chances de continuar a oferta do curso”, disse.

 

Na oportunidade, Moraes falou ainda sobre as demais Residências em Saúde da Família e Comunidade que são oferecidas no Tocantins. Além da UnirG, nessa área há ainda a oferta de duas em Palmas (pela Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas e UFT), uma em Porto Nacional (pela Fundação Municipal e Saúde) e uma em Araguaína (pela UFT).

 

Moares disse também que é importante a parceria do poder público para que as residências médicas sejam implantadas. Palmas e Gurupi estão à frente, e em Araguaína foi aberto recentemente o curso. Já em Paraíso, a especialização na área fechou pela ausência desse apoio. “Existem falhas nas Residências Médicas de todo o Brasil. Porém, quando temos alunos e preceptores participativos nos cursos já é um ponto positivo para observamos que está funcionando, como é o caso da UnirG”.

 

“Há dados que confirmam que 75% dos residentes permanecem em seus locais de moradia onde fazem a residência, isso é relevante. Então, quando não há oferta da especialização eles vão buscar novos lugares e ficam por lá. Não adianta ter apenas a oferta da graduação sem a pós-graduação, e com certeza é importante ter o apoio do poder público”, avaliou Drº Fabio Moraes.

 






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