Desafios de construir foguetes de pet e pontes de macarrão encerram o II Simpósio de Engenharia Civil

O II Simpósio de Engenharia Civil - Tecnologia e Meio Ambiente encerrou no último sábado, 20, com a participação de mais de 250 acadêmicos do curso do Centro Universitário UnirG. Os desafios de construir foguetes de garrafa pet e pontes de macarrão foram as últimas atividades do evento.

O lançamento do foguete ocorreu no campus I. Na oportunidade, cerca de quatro equipes participaram da disputa. O desafio consistiu na construção de um foguete de garrafa pet e sua base de lançamento com canos de pvc, com a finalidade de atingir o maior alcance possível. O combustível utilizando foi vinagre, com concentração de 4% de álcool, e bicarbonato de sódio.

Segundo o coordenador do curso, Fabiano Fagundes, o objetivo da atividade foi aplicar conhecimentos básicos de Física, Química e Hidráulica para resolver problemas de engenharia, projetar sistemas estruturais simples, estimular a criatividade e a aceitação de novos desafios explorando trabalho em equipe e competitividade.

De acordo com o aluno, Rodrigo Rodrigues, a oportunidade serviu para “aprender vários cálculos que são utilizados na engenharia para a construção da base, questão da física, pontos de pressão e massa que são cálculos que estudamos na edificação de uma obra”, disse.

Ponte de macarrão

Já o concurso da construção da ponte de macarrão foi promovido pelo terceiro ano consecutivo. Dessa vez a apresentação dos alunos ocorreu no Parque Mutuca, e não como ocorre de costume, no campus I.

Os estudantes foram desafiados a construírem uma ponte com espaguete e cola, capaz de vencer um vão livre de 1m, com peso próprio de no máximo 1kg. Os jurados avaliaram a estética, acabamento, material utilizado, e capacidade para aguentar no mínimo 5 kg. 

Nesse concurso, o objetivo é de aplicar conhecimentos básicos de estática e resistência dos materiais para resolver problemas de Engenharia, projetar sistemas estruturais simples, conhecer na prática os cálculos e análise estrutural  para a construção de uma ponte real.

Pelo terceiro ano consecutivo, o estudante do 6º período, Thiago Alves Antunes, participa da disputa da construção da ponte. Ele diz que os erros fosem corrigidos em relação aos anos anteriores. “Como já fizemos algumas disciplinas no decorrer do curso, dessa vez o conhecimento nos agregou a obter um conceito melhor sobre as estruturas, nos ajudando a ter uma concepção maior de como os cálculos atuam nas estruturas físicas”, ponderou.

Uma mostra de maquetes de monumentos de todo o mundo também foi realizada. Outra exposição foi da Ponte Leonardo da Vinci, projetada pelo artista há mais de 500 anos. A obra tem uma estrutura de madeira, com apenas encaixes sem nenhum tipo de material ligante que a mantém estável.

As três primeiras equipes colocadas nos dois concursos receberão troféus.  No concurso da ponte de espaguete foram 19 equipes inscritas. Em primeiro lugar venceu a turma "Os cumpades", seguida por "Zetta" e "Golden-gate".

Simpósio

Segundo o coordenador do curso, Fabiano Fagundes, é importante o aluno conhecer e debater assuntos relacionados à sustentabilidade e tecnologia na área da engenharia civil. Além disso, colocar em prática o que é abordado dentro da sala de aula.

“É um tema extremamente importante que foi debatido com os que alunos puderam conhecer e trocar experiências durante a semana do Simpósio, com profissionais que já atuam na área. Além disso, colocar em prática o que é ensinado em sala de aula é fundamental, pois é o momento deles experimentarem o que, às vezes, pode dar errado, e assim corrigir a execução de um projeto”, avaliou.

Para o estudante do 4º período matutino do curso, Rafael Bispo da Silva, o Simpósio foi mais um evento importante para obter novas experiências que complementou o conhecimento para a profissão. "O contato com os palestrantes me proporcionou um leque de novas oportunidades. As discussões sobre tecnologia e meio ambiente nos mostrou que, apesar de uma construção não ser 100% sustentável, em uma obra podemos usar métodos que vão amenizar os impactos ambientais na natureza”, finalizou o aluno.

 (Fotos: Thiago Oliviera - Ascom/UnirG)