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Rádio UnirG

UnirG – Universidade de Gurupi
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Reitora e Presidente da UnirG foram os entrevistados do programa jornalístico da Rádio 95,9 FM


30 de Março de 2017



Na manhã de hoje, 30, os gestores da Fundação e Centro Universitário UnirG, o presidente Sávio Barbalho e a reitora Drª Lady Sakay, estiveram na Rádio 95,9 FM participando de uma entrevista do quadro Sala de Visita, conduzida pelo jornalista Jonair Rocha. O convite surgiu com intuito de esclarecer dúvidas sobre a atual administração da Instituição.

 

 

entrevista radioA recomposição salarial dos servidores, a situação financeira da UnirG, contratação de professores, concurso público, Conselho Superior e obras da guarita do campus I foram alguns dos questionamentos do programa.

 

Recomposição Salarial

 

Jonair Rocha iniciou a conversa com Sávio Barbalho, solicitando que ele explanasse sobre a questão dos professores da Instituição estarem em estado permanente de mobilização, reivindicando a readequação salarial.

 

 

Barbalho relatou que entre 2010 e 2013 os servidores não tiveram a reajuste salarial e quando assumiu a gestão foi colocada em dia a situação. “Implementamos também as progressões que estavam em atraso. Já para o ano de 2016, ainda não temos nenhuma deliberação fechada, a categoria apresentou uma recomposição de 6,29%, proposta que está emn estudo”.

 

O presidente continuou, “porém, sabemos que a atual situação financeira do país não está fácil e isso também nos afeta. Por outro lado tem ainda, a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois as despesas da UnirG estão conjugadas com as do Município, o que excederia o índice máximo permitido pela Justiça. Tudo ainda está sendo conversado e acredito que a categoria não deliberou pela greve, por compreender a realidade da UnirG. Estamos buscando saída para cumprir conforme a legalidade, sem que os servidores tenham prejuízos”, disse Barbalho.

 

Jonair questionou se o gasto com a construção da guarita afeta a recomposição salarial. Barbalho esclareceu que não. “Uma Instituição trabalha com planejamento. Hoje temos receita para essa construção, ampliar laboratórios, investir na biblioteca e folha de pagamento. O problema não é financeiro, mas diz respeito à dotação orçamentária de quanto se pode gastar com folha de pagamento”, explicou o presidente.

 

Contratos de professores

 

Foi questionado também sobre denúncias de contratação excessiva de professores e, alémentrevista savio e lady disso, os efetivos estarem ocupando funções administrativas.

  

A reitora defendeu que, ao contrário do que se fala, durante os últimos anos, esse número foi reduzido. “Tínhamos mais de 350 professores, entre contratados e efetivos, e atualmente estamos com 312, ao todo. Ainda durante esse período criamos o curso de Engenharia Civil que já está no 6º período, e mesmo assim, conseguimos manter a redução justamente com readequação e reestruturação curricular, reaproveitando nossos professores”.

 

Sobre a ocupação de docentes em cargo administrativo, Sakay afirmou que “são poucos nessa situação e nossa lei prevê que o professor possa exercer também uma função extra sala de aula, afinal precisamos sempre de profissionais habilitados para tal e não justifica contratar apenas para desenvolver algumas atribuições”.

 

A professora Lady disse ainda que “temos aumentado o número de professores que atuam na  captação de recursos, junto aos governos estadual e federal, por meio da pesquisa e extensão. Graças a Deus temos conseguido verbas em vários projetos que estavam parados, inclusive desde 2014”.

 

 

Construção da guarita

 

Sobre o gasto de R$ 890 mil com a construção da guarita do campus I, o presidente justificou que os custos não comprometem a receita da Instituição. “Nós recebemos nos últimos dois anos quase R$ 2 milhões por meio de captação de pesquisas. Além disso, conseguimos pagar impostos, os direitos das progressões e investir em capacitações de professores e servidores do quadro técnico-administrativos”.

 

Barbalho acrescentou também que “quatro empresas participaram do processo licitatório e o recurso da construção é advindo das mensalidades. A guarita faz parte de toda a obra do campus I, que já deveria ter sido finalizada ainda em 2004. É um gasto duplo, já que licitamos novamente essa parte da obra, mas já estamos tomando as devidas providências para que os responsáveis sejam penalizados”.

 

 

Concurso público

 

entrevista FMO jornalista argumentou sobre a contratação de professores e a realização de concurso público, talvez abrindo vagas até para outras áreas.  “Durante nossa gestão, a UnirG realizou dois concursos. Em 2013 para professor, o qual estava parado desde 2010, e em 2016 para servidor administrativo,  atualmente já em fase final de homologação. Sempre procuramos agir com extrema responsabilidade. Temos que ter cautela para realizar um novo concurso, pois é preciso analisar a demanda real, não podemos depois apenas descartar o profissional quando não for mais preciso”.

 

 

Situação Financeira

 

Sobre a situação financeira da Instituição, o presidente afirmou que a receita está sanada, com as dívidas equilibradas proporcionando maior segurança para a UnirG. “Quando assumi a gestão, em 2013 nosso saldo era de apenas R$ 400 mil e ainda tínhamos que efetuar o pagamento dos contratados que era mais de R$ 700 mil, além de outras despesas que envolviam valores em milhões. Atualmente temos em caixa garantido o pagamento de duas folhas, cada uma tem o custo de R$ 2,4 milhões. Entretanto essa tranquilidade financeira não quer dizer que podemos realizar ações arriscadas para que a situação do passado não volte ocorrer”.

 

 Conselho Superior

 

O questionamento em relação ao Conselho Superior foi sobre as reclamações em relação às decisões da Academia ocorrerem, às vezes, sem a apreciação do órgão. A reitora respondeu que é preciso que as coordenações também tenham liberdade para julgar o que seja necessário para cada curso. “Precisamos garantir as determinações de cada categoria, mesmo tendo o Conselho Superior como órgão máximo. É preciso que os conselhos dos cursos também tenham autonomia”, frisou Sakay.

 

A reitora afirmou ainda que “apesar de que o Conselho Superior seja composto por representantes eleitos, ele não tem representatividade de todos os cursos e algumas decisões devem ser tomadas com a participação de cada um. O debate é realizado entre os cursos e só então é encaminhado para o Superior. Essa determinação está clara no Regimento Acadêmico e como gestora, tenho a obrigação de equilibrar certas questões”, ressaltou Sakay.

 

Em seguida, Barbalho e Sakay fizeram as considerações finais.

 

Segundo Sávio a comunidade gurupiense é testemunha do trabalho que vem sido desenvolvido na Instituição. “Com seriedade os resultados são visíveis. Precisamos do envolvimento e contribuição de toda a comunidade acadêmica, trabalhando em conjunto para fortalecer cada vez mais a UnirG. Estamos abertos ao diálogo, mas é preciso entender que temos que respeitar a legislação”, analisou.

 

A reitora Lady Sakay se colocou a disposição. “A Academia tem crescido e esse é o momento de reconstrução da Instituição. Pretendemos transformar a UnirG em uma Universidade e para isso é preciso muito trabalho e dedicação de todos. Também estamos abertos ao diálogo para uma gestão responsável. Diante dos trâmites legais, e na medida do possível, estaremos sempre a disposição dos meios de comunicação para esclarecer qualquer dúvida”, finalizou.

 

O jornalista e radialista Wpresley Jorge também participou da entrevista.

 






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