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08 de Março de 2016
Ações com mulheres da comunidade foram realizadas hoje, 08, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As atividades foram na Clínica Escola do curso de Fisioterapia e na Casa Rosa, pela Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia (Lago) em parceria com Liga Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer.
Na Clínica Escola mais de 20 mulheres receberam orientações e fizeram a avaliação do assoalho pélvico. Os atendimentos foram realizados por acadêmicos do 10º período de Fisioterapia, durante à tarde, no estágio supervisionado em Saúde da Mulher, orientados pela professora Florence Germaine.
A dona de casa, Francisca Lima, foi atendida e ficou satisfeita com as informações. “Gostei do atendimento, consegui tirar todas as dúvidas e fui indicada a iniciar um tratamento aqui mesmo na clínica”, disse Francisca.
Os músculos do assoalho pélvico têm a função de conter e manter os órgãos abdominais e pélvicos em seus lugares. O treinamento dessa musculatura busca manter a tonificação e evitar possíveis complicações.
Conforme Germaine, entre as principais disfunções do assoalho pélvico estão os prolapsos (popularmente conhecidos como queda da bexiga, útero e reto), incontinência urinária (perda de urina involuntária) e a incontinência fecal (perda de fezes involuntária).
De acordo com a professora, cerca de 50% das mulheres terão episódios de incontinência urinária ao longo da vida. “Os exercícios perineais são indicados, porque muitas vezes resolvem total ou parcialmente os casos, evitando assim a cirurgia”, destacou Germaine.
Nos casos necessários, as pacientes foram encaminhadas para especialistas ou para tratamento na Clínica Escola de Fisioterapia da UnirG.
Liga Acadêmica
Na Casa Rosa, os estudantes de Medicina integrantes da Lago participaram de mais de 50 atendimentos durante todo o dia. Os serviços ofertados foram: exames preventivos de citologia do colo do útero, exames laboratoriais, acompanhamento ginecológico e domiciliar, além de palestras educativas.
“Estas ações são importantes não apenas para beneficiar a comunidade quanto para aumentar o nosso aprendizado. O contato com a população nos permite ter outra visão e isso é muito enriquecedor”, disse a estudante do 3º período de Medicina, Bruna Lima.
A Liga continuará realizando atendimentos no local, durante o semestre, supervisionados pelas médicas Marcosa Azevedo e Fabiana Anjos.
Fotos: Luis Guilherme Brito