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28 de Agosto de 2015
Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, a Síndrome de Burnout está relacionada a índices elevados de estresse, que provocam tensão emocional e esgotamento. O número de pessoas afastadas do trabalho em decorrência do estresse tem crescido nos últimos anos e o assunto preocupa os profissionais da área de saúde mental.
A expressão staff burnout (burn: queima, out: exterior) foi criada em 1974 para descrever uma síndrome composta por isolamento, desilusão e exaustão em trabalhadores da saúde mental.
O professor do curso de Psicologia do Centro Universitário UnirG, Jeann Bruno Ferreira da Silva, irá estudar o assunto durante o mestrado profissional em Saúde Pública pela Universidade Federal do Tocantins. Silva foi aprovado no último processo seletivo e, nos próximos dois anos, irá pesquisar a “Predominância da Síndrome de Burnout entre os profissionais socorristas do Hospital Regional de Gurupi”.
Segundo Jeann, entre os profissionais das áreas da saúde e da educação são comuns os pedidos de afastamento devido a transtornos psiquiátricos oriundos do trabalho, entre eles a Síndrome de Burnout.
“Com o passar do tempo o indivíduo deixa de perceber o sentido da sua relação com o trabalho que desenvolve, pode sentir-se inútil e deixa de se importar com o seu ofício. Fisicamente os sinais podem ser fadiga, cansaço, irritabilidade, insônia, desânimo, falta de concentração, além de dificuldades de relacionamento familiar e com colegas de trabalho”, explica.
Para tentar evitar o agravamento dos prejuízos provocados pelo estresse, os profissionais de saúde mental recomendam a prática de atividades físicas e mudanças nos hábitos.
“É importante que o diagnóstico seja feita por médicos, psicólogos ou neurologistas, que poderão recomendar acompanhamento psicoterápico e, em alguns casos, medicamentos”.