Presidente da Fundação comparece à assembleia de servidores e debate adequação da tabela salarial da UnirG

Na tarde de ontem, 24, os servidores técnico-administrativos da Fundação UnirG se reuniram em assembleia para tratar da adequação da tabela salarial. O presidente Sávio Barbalho participou do encontro, apresentou dados do planejamento e situação financeira, comprometendo-se a lutar pela adequação da tabela salarial com fins de implementa-la a partir de janeiro de 2016.

Após ouvir os argumentos de Barbalho sobre os impedimentos legais da efetivação imediata da tabela, os servidores aprovaram em votação pelo fim da paralisação das atividades que estava prevista para ocorrer durante o dia de hoje.

Para o presidente da Associação dos servidores da Fundação UnirG (Asaunirg), Oximano Jorge, “a assembleia foi muito proveitosa e a maioria optou por não ser mais necessária a paralisação”, disse ele.

Sávio Barbalho demonstrou que a implantação imediata da tabela salarial impactaria de forma negativa na folha de pagamento, com um acréscimo de mais de 100 mil ao mês. “Hoje não é possível fazer essa adequação, a receita não comporta. A previsão é de chegarmos ao final do ano com 64% da receita comprometida com a folha de pagamento. Para efetivar desde já a adequação da tabela salarial fazia-se necessária a inclusão no orçamento da Instituição, desde o final do ano passado, o que não foi feito. De certa forma, a Lei Municipal recentemente aprovada nos tomou de surpresa e em vista das imposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, cumpri-la desde logo não é possivel, sob pena de comprometermos a saúde financeira da Instituição”, frisou Barbalho.

O presidente Sávio fez uma retrospectiva das conquistas adquiridas em conjunto com as categorias em sua gestão. “Tenho tranquilidade em pedir que aguardem esses quatro meses, pois ao longo desses quase três anos em que estou à frente da Fundação sempre cumpri com o que foi pactuado com as categorias”, afirmou ele.

Dentre as conquistas Barbalho destacou o pagamento do salário sem atraso, progressões, quinquênio - incorporado de forma automática e o pagamento atualizado do Ipasgu Previdência, INSS e pensões, dentre outras.

A mobilização anterior dos servidores foi em decorrência do Projeto de Lei nº 36, de 10 de agosto de 2015, do executivo municipal, aprovado pela Câmara de Vereadores na semana passada. O projeto dispõe sobre a fixação do piso salarial dos servidores do município (da administração direta e indireta), em R$790,00 com vigência a partir da sua publicação cujos efeitos retroagem a 1º de junho de 2015. O projeto encontra-se no Executivo para ser sancionada a lei.