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Pesquisa: mulheres com síndrome de fibromialgia relatam melhoras dos sintomas com tratamento


20 de Julho de 2021



Professoras e estudantes dos cursos de Fisioterapia e de Psicologia realizaram durante o primeiro semestre uma pesquisa com mulheres sobre os efeitos do tratamento de fibromialgia. Os atendimentos foram realizados gratuitamente na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade de Gurupi – UnirG.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, professora Ma. Rafaela de Carvalho, o estudo sobre “Intervenções Terapêuticas na Fibromialgia” iniciou com 20 candidatas, com idade entre 32 e 62 anos. “Nossa intenção era atender 60 mulheres, porém devido a pandemia, com a limitação do número de pessoas na mesma sala, pacientes que foram infectadas e o período de suspensão nas atividades, devido os decretos, conseguimos avaliar 20 pessoas. Esperamos aumentar o número de candidatas neste segundo semestre”, disse

A pesquisa é realizada sob a supervisão da professora Rafaela e conta com a colaboração de duas alunas de Psicologia e duas de Fisioterapia que realizam os atendimentos do estudo. “Além dos atendimentos presenciais, criamos um grupo de WhatsApp em que as pacientes interagem comentando sobre os benefícios e a necessidade da continuidade ao tratamento. A fibromialgia é uma doença crônica incapacitante que compromete tanto a funcionalidade quanto a qualidade de vida da paciente”.

“As mulheres foram avaliadas e submetidas aos tratamentos, conforme o quadro de sintomas de cada uma. As que tinham dores mais intensas foram tratadas com equipamentos fisioterápicos que aliviam os sintomas. Já as pacientes com dores mais estáveis realizaram exercícios de Pilates. Além disso, elas ainda receberam o acompanhamento psicológico”, completou a professora.

Depoimentos

Segundo a paciente Josiane Fuentes, 33 anos, os atendimentos mudaram a vida dela. “Descobri a fibromialgia há quatro anos e depois disso foram vários desafios que tive que enfrentar, até mesmo o meu próprio preconceito, por não conhecer a doença e não querer admitir. Sou muito grata ao projeto. Sinto muitas dores o tempo todo e esse acompanhamento me ajudou demais”.

Para Jacqueline Máximo da Silva, 32 anos, a crise de dores era intensa e desesperadora. Ela descobriu há dois anos que sofria com a síndrome. “Antes de participar da pesquisa, parecia que não existia solução para meu problema e com os atendimentos tudo mudou. Minha qualidade de vida hoje é maravilhosa, a eletroterapia me trouxe esperança e não tive nenhuma crise durante o tratamento. Eu passei a dormir melhor, consegui desenvolver atividades diárias da minha casa, melhora intestinal, ou seja, situações que antes pareciam impossíveis de realizar. Essa é uma doença que nos limita demais, e agradeço por participar desse projeto da professora Rafaela, por ela ter esse olhar mais sensível ao nosso problema”, falou.

Conforme a paciente Débora Menezes Giolo, 49 anos, há 17 começou a ter os sintomas da doença, quando iniciou um tratamento, porém com o passar dos anos, com as melhoras ela não deu sequência. Assim que o primeiro filho nasceu, as fortes dores retornaram.

“Eu não conseguia segurá-lo no colo e essa situação foi deprimente durante os dois primeiros anos. Eram dores que espalhavam pelo meu corpo. Recorri a vários especialistas e muitos ao verem os resultados dos exames, diziam que eu não tinha nada e até meu esposo duvidava dos meus sintomas. Iniciei um tratamento em Palmas, com um Reumatologista, mas a distância dificultava a continuidade. Quando surgiu o convite da professora Rafaela, não pensei duas vezes para entrar no projeto e agora não tenho palavras para agradecer por ter de volta minha qualidade de vida, pois as sessões com as acadêmicas são maravilhosas”.

Outra paciente que também teve resultados positivos com os atendimentos foi Maria Helena de Sousa Facundes, de 59 anos e há dois anos foi diagnosticada com a fibromialgia. “Ser tocada em qualquer parte do corpo ou mesmo a dificuldade para tomar banho eram situações que me faziam sentir fortes dores. Realizar tratamento foi indispensável para a minha melhora foi surpreendente e só tenho a agradecer o benefício pela dedicação de toda a equipe.

Como participar?

Neste segundo semestre, as avaliações permanecem. As interessadas em participar do estudo devem procurar a partir de 16 de agosto, a Clínica Escola de Fisioterapia, localizada na rua 10 entre Avenidas Rio de Janeiro e Guanabara, Centro, no campus II da UnirG. As voluntárias podem fazer o agendamento da avaliação e obter mais informações pelo telefone (63) 3612 7684.

Leia também: Pesquisa sobre fibromialgia seleciona mulheres para receber atendimento gratuito na UnirG

 


Redação: Giselli Raffi






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